Fuga do cotidiano

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                               Will

07:30 a.m, como manual do "novíssimo will", estou pronto, apenas aguardando a hora de ir ao trabalho.

Até ser surpreendido por um evento à qual foge do cotidiano. Uma ligação inusitada sem horário marcado acontece. Trata-se da Sra. Marshall, com a voz trêmula ao telefone. Percebo então que aquilo seria um presságio de alguma notícia negativa.

Pergunto o motivo de tal surpresa, com demasiado esforço ela me retruca. Me pergunta se eu poderia ir um pouco mais cedo hoje, por justamente não está sentindo-se bem.

Obviamente, afirmo que sim. Então desligo e pego o carro da fera. - "hoje é dia de quebra de mais um recorde de velocidade will."

Ao atingir instigantes 83 km/h, me deparo em uma mescla de euforia/adrenalina que jamais sentira. Desde a época do colegial, quando em uma dessas memoráveis aventuras de adolescentes com as quais vitalidades são invejáveis. Eu e meus amigos, fizemos uma aposta: quem chegaria primeiro em reeve dance. - a boate mais popular da cidade.

Acabei perdendo à aposta, justamente por não ultrapassar os 80 km/h. Mas suspeito que apesar disso, fui o que mais me diverti naquela noite.

Meus amigos, esquecera o principal. - os documentos falsos.

Não tive do que reclamar, a diversão ficou por minha conta.

Chego na residência carter, adentro. Percebo a ausência da sra. Marshall, vou até a cozinha e vejo um bilhete com uma singela lista com tópicos escritos. Tratava-se das tarefas de hoje, assinado pela querida sra. Marshall.

Que deixara um lembrete carinhoso:

É melhor você deixar as coisas impecáveis, caso contrário puxarei as suas orelhas.

Ps:. Atenciosamente, Norma Marshall.

Não sei se fico mais surpreso entre o carinho explícito dela ou em descobrir pela primeira vez o seu nome.

Resiliência: Para Sempre Um RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora