O encontro

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                             Emma

Acordo cedo, através da janela posso ver o sol nascer. Aliado a leve brisa de ar vindo de fora, com o barulho dos pássaros e a calmaria que assim o faz, é realmente um dia maravilhoso.

Dias bons costumam vir com a mesma frequência de dias maus. Mas dias extraordinários como este, são raros. E por isso devem ser apreciados do nascer ao pôr do sol.

Aproveito o silêncio acalmante do lado de dentro da casa, para me exilar para o jardim. - Está tudo tão tranquilo, que eu deveria colocar uma placa de não perturbe, para aproveitar por mais tempo.

Brinco com o meu motivo de passar tanto tempo olhando pela janela. - Claro, juntamente com apreciar o pôr do sol.

Trata-se do esquilo nicky, meu amiguinho de estimação. Encontrei-o a primeira vez machucado, ao que me parecia um ferimento causado devido a uma queda. - Provavelmente de em cima da árvore.

Desde então, ele me adotou como sua mãe postiça. Apesar disso, nicky é um filho rebelde, raramente vem para perto de mim. Porém, hoje é um desses dias raros e estávamos juntos outra vez.

Tudo estava harmônico: a natureza, a brisa de ar, o gramado verde, eu e o nicky.

Até algo interromper o canto dos pássaros, os espantando.

Tratava-se de William Patterson, o cara à quem a vovó contratou, para o cargo de mordomo auxiliar.

Ele aproxima-se cada vez mais, até estarmos frente a frente.

Eu fico ali esperando ele falar algo, mas nada sai. Quebro o silêncio, o perguntando por quê estava por lá tão cedo, já que seu horário seria mais tarde.

Então ele sorri: - E que sorriso, fod*.

Diz que apesar de não ser o melhor exemplo de pontualidade, desta vez estava no horário correto e que se tratava de 08:00 a.m.

Fico surpresa, decido retornar ao  melhor do mundo. Me despeço de William Patterson rapidamente e corro para á casa.

Resiliência: Para Sempre Um RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora