Surpresa

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                                  Will

"A vida gosta de surpresas e obedece à "lei do leite que transborda": Aquilo que você espera acontecer não vai acontecer enquanto você continuar esperando."


06:00 a.m, sou acordado repetinamente pela dona Katherine Patterson, pergunto o que estava acontecendo e qual seria à razão por está me acordando tão cedo, por um acaso estara pegando fogo na nossa casa.

Ela retruca meu "humor caseiro":

- Se me fala que um senhor chamado por Pitter Louis do New York Times, acaba de ligar, querendo entrar em contato com você. Então sim, está pegando fogo na nossa casa Will.

Eu nem sei como reagir, o que posso dizer, estou incrédulo.

Pergunto para minha coroa o que ele disse, ela responde que dissera que eu havia saído. Então, sua resposta foi que de 3:00 p.m ligaria, sem falha.

Minha mãe logo pergunta por qual razão alguém do New York Times, queria notícias minhas.

Resolvo então, explicar toda a situação para ela:

- Fiquei sabendo por meio de um noticiário que estariam empregando alguém jovem e sem experiência, para ser "moldado" a um grande profissional de jornalismo. Não pensei duas vezes, mandei uma carta.

Essa é uma chance única, porém, não esperava que me chamariam devido a concorrência ser enorme.

Ela diz está muito feliz por mim, e eu disse está ainda mais pela gente.

A verdade é que é surreal, eu sentia que coisas grandes me esperavam em um futuro próximo, mas não tão prematuramente, é um sonho.

Mas é melhor manter os pés no chão e aguardar a ligação, não conquistei nada ainda, para gerar tanta expectativa.

O restante da tarde passa tão depressa que nem reparo as horas, até alguém vir em minha direção com meu celular, "dizendo que era para mim".

O batimento muda de ritmo, mas tento manter a calma, digo "alô" e pergunto de quem se tratava.

Do outro lado da linha, uma voz grave retruca:

- Sr. William Patterson, meu nome é  Pitter Louis do New York Times, me chamou á atenção sua narrativa bastante empolgante em demonstrar interesse por essa vaga que abrimos, me chamou ainda mais atenção seu apelo ser intermediado por meio de um método arcaico eu diria, vide sua carta.

Na verdade, gostaria de convidar-lhe para uma entrevista de emprego, marcada para a próxima sexta-feira, o que tem a me dizer garoto?

Sinto vontade de gritar um palavrão bem alto para comemorar, porém sou obrigado a demonstrar controle emocional.

Respondo a tempo, sem deixá-lo repensar a proposta:

- Bem, Sr. Pitter Louis, eu estou extremamente lisonjeado com o seu convite, e não teria outra resposta à não ser, sim.

Ele responde:

- Muito bem garoto, até breve.

Antes de me despedir, ele desliga.

Finalmente, posso gritar meu palavrão de contentamento. Estou ansioso para contar a novidade para à minha coroa.

Resiliência: Para Sempre Um RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora