O fim da paixão[grindeldore]

01 - Batalha de 1945

28 de julho de 1945

Os esforços por Grindelwald na cabeça de Albus eram infundados mas mesmo assim não sentia vontade de parar. Talvez fosse ainda apaixonado pelo bruxo? Talvez. Era o maior talvez da sua vida.

Encontrar se frente a frente com aquele que mais o magoou mexia consigo e sentia que só o fazia por respeito a todos os que morreram na guerra e por todos os que ainda podia salvar.

Grindelwald se encontrava nas mesmas condições.  Com raiva por ter que encarar o homem de novo mas também curioso, será que a paixão se mantera? Será que ele queria que a paixão se tivesse mantido?

- Um duelo até a morte Albus? Não vai pedir ajuda aos seus mensageiros? Onde está o garoto Scamander.

- Isto é entre nós dois. Nós começamos isto então nós vamos terminar isto. - Grindelwald se lembrava muito bem como tinham começado isso.

- Sabe que não podemos lutar certo? O pacto continua ativo e bem presente. - no pescoço de Grindelwald o minúsculo frasco prateado permanecia brilhando com o sol. A lembrança a Dumbledore da sua adolescência.

- Esse pacto pode ser destruído.

- Diga querido Albus. Até hoje conseguiu destruir o pacto? - Dumbledore desviou o olhar, Grindelwald estava claramente debochando de si e Dumbledore não entendia como ele podia ter tanta influência em si mesmo passado tanto tempo.

Fora da bolha de nostalgia dos dois maiores feiticeiros do mundo os restantes elementos observavam incapazes de se mexer, o desenrolar do duelo e da conversa.

«Então foi por isto que Dumbledore nunca queria enfrentar Grindelwald.» Newt estava tão espantado como Tina que o olhava sem perceber nada.
Ninguém ali entendia o passado de Grindelwald e Dumbledore mas algo de muito estranho acontecera.

Gelert e Albus continuavam se encarando. Não podiam lutar isso era certo. Pelo menos enquanto os dois não concordassem em destruir o pacto. Numa tentativa de distrair o ruivo Grindelwald foi-se aproximando cada vez mais até ficar perto o suficiente para sussurrar palavras bonitas aos ouvidos de Dumbledore se quisesse. Sabia o quato ele gostava disso. No entanto apenas se limitou a soltar um sorriso pequeno e a permanecer na mesma posição. Sabia que só a sua proximidade já abalava todas as estruturas de Dumbledore.

E era verdade. Albus lutava e lutava interiormente mas não conseguia fazer com que os seus pés se movessem. Isso sempre acontecia cada vez que se via perto de Grindelwald. Incapaz de se mover devido a forças sobrenaturais.
Então continuavam assim. Parados no tempo sem poder fazer mais nada do que encarar um pequeno pedaço de vidro e metal.

- Pode me deixar ir. Sabe disso né? - Grindelwald falava baixo. Praticamente um sussurro para que apenas Dumbledore ouvisse.

- Nunca. - Albus não sabia dizer quantos significados tinha aquela palavra mas se arrepiava com todas elas.

Continuaram assim até que Grindelwald fez algo inesperado. Um corte na mão direita. Igual o corte que fizera anos atrás.

- Então vamos nos divertir

Ele estava falando sério? Dumbledore achou melhor prever que sim e fez um corte igual nas sua mão.
Aos juntarem as suas mãos sentiram como se uma ligação acima da sua compreensão os unisse. O seu sangue misturava-se e pequenas gotas caiam no piso de pedra.

O pacto começou a flutuar e a sua essecia foi se perdendo. Em pouco tempo o frasco não passava de uma recordação. Em vez de se afastar e tentar amaldiçoar Dumbledore Grindelwald tomou de novo decisões inusitadas. Se inclinou mais para a frente e abraçou Albus. Achando a oportunidade perfeita para sussurrar no sue ouvido:

- Que o melhor ganhe meu ruivinho.

Depois de deixar um beijo na tempora de Dumbledore se afastou e os dois efeturam uma sequência imparável de feitiços silenciosos. Ao fim de alguns minutos imcapaz de se defender Grindelwald foi apanhado de surpresa por um stupefy de Dumbledore e a varinha de sabugueiro desapareceu da sua mão.

Dumbledore vencera.

Assim acabou um duelo histórico. Repleto de emoções e bem mais simples do que quando começou.

01 de setembro de 1996

Voldemort tinha acabado de ressurgir e isso preocupava Dumbledore, Harry Potter estaria em perigo. Mas naquele momento depois de mais uma emersão da penseira aquilo que mais preocupava Dumbledore e o fazia ficar arrependido era não ter se desculpado com ninguém na sua vida.

Assim tomara uma decisão, visitaria Grindelwald uma última vez.