A prometida de Declan. - Livro 4.

Capítulo 14.

Antes de obter uma resposta de Lizzie, sou atingido por uma flecha em meu ombro, a mesma se assusta e quando tento tira-la  de mim, minha mão queima, droga, é feita de prata. Olho ao redor e não vejo ninguém, que droga, quem  me acertou?

— Meu Deus senhor Declan, você está sangrando, o que está acontecendo? Quem fez isso? – Se desespera.

— Se acalme, está tudo bem, deve ter sido algum caçador, talvez tenha errado o alvo. – Aperto meu braço, a dor está insuportável, se não fosse pelo fato de me transformar ontem, essa flecha não faria nenhum estrago. – Vamos embora.  – Pego em sua mão.

— Tão cedo? Ainda nem peguei minha flecha de volta. – Me viro e vejo um homem alto, com roupas estranhas e seus olhos... Droga. – Finalmente te achei. – Sorri.

— Quem é você? – Coloco Lizzie atrás de mim.

— Que educação a minha, sou Pietro Delfim. E quem é essa princesa Collins? – Sorri de canto.

— Ninguém de seu interesse viajante.  – Fecho meus olhos por alguns segundos, meu braço está quase todo queimado por essa flecha.

— Vejo que já sou conhecido por aqui. – Coloca sua besta no ombro. – Estava te procurando por séculos e finalmente te achei, porém... Tenho um pequeno problema, alguém que pode estragar meus planos. – Sorri.

—  Não ouse tocar nela. – Esbravejo. – A deixe ir e conversamos, tenho dúvidas ainda.

— Claro, mas me deixe vê-la primeiro. – Nada digo, maldito.

— Por favor não machuque ele. – Lizzie entra em minha frente, o que ela está fazendo? – Pode me ver, mas nos deixe ir embora.

— Nossa, como você é bonita, isso explica muita coisa. – Sorri. – Qual seu nome?

— Fica quieta. – A puxo para mim, o mesmo sorri e coloca outra flecha em sua besta, ele aponta para Lizzie. – O que está fazendo?

— Deixando as coisas mais divertidas. – Dispara a flecha e faço um campo de força.

— Lizzie, corre e vai pra sua casa, diga ao seu pai o que está acontecendo. – Ela me fita chocada com o que viu. – Agora. – Esbravejo e só aí ela corre. – O que você quer comigo? – Fito Pietro que gargalha.

— Como ela ainda não sabe o que você é? Viu os olhos dela ao ver o campo de força? Foi hilário.  – Suspira após ri demais. – Bom, quero um lobisomem e adivinha? Vi que se transformou ontem a noite, mas essa parte bruxo sua, é chata, assim me dá menos chances de te matar.  – Se aproxima e me encara. – Acho que isso é meu. – Puxa a flecha que está em meu ombro e vou ao chão. – Nos vemos na próxima lua, quer dizer, a garota, cuide bem dela. – Sorri e some como fumaça.

Em todos meus séculos, nunca imaginei ser caçado pelo viajante, digamos que ele já matou muitos lobisomens, porém, o que me preocupa é a segurança de Lizzie, ela é uma pedra em seu sapato, pois somente ela pode tirar essa maldição de mim. Preciso protegê-la a todo custo, não importa se eu morrer por isso. Abro os botões de minha camisa e tiro uma das mangas, meu braço e ombro  está totalmente queimado, minha sorte é que vou me curar, lentamente, mas vou. Após alguns minutos, me levando e Ryan aparece atrás de mim.

— Por que trouxe minha filha aqui? – Esbraveja vindo  para cima de mim.

— Ryan, não toque nele, não vê que está ferido? – Sarah intervém.

— Vai ficar do lado dele agora? – Fuzila.

— Por que não deixa ele explicar antes de agir?  - Cruza seus braços e o fita.