Capítulo 31.

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Declan Collins.

Ryan estava totalmente fora de controle, nada que já não tivesse visto antes, afinal, ele sempre foi impulsivo e não seria diferente agora. Não foi nenhum segredo saber que Lizzie perdeu sua virgindade, afinal, Sarah me ligou e contou tudo emocionada, por qual razão? Não faço ideia. Não vou negar que adorei ver Tayler levando um soco, pois adorei, ainda mais depois dele tentar me desafiar, esse garoto tem algo errado e ainda vou descobrir o que. Parece que estou dizendo da boca para fora, mas não, assim que ele nos viu, sorriu e se encostou na porta, foi Lizzie se virar para ele e o mesmo se fazer de vítima. Enfim, eu poderia me agraciar mais com a surra, mas estava saindo do controle e estávamos na frente de muitos adolescentes. Porém quando meus olhos foram ao jeito que Ryan puxou Lizzie, algo em mim se enfureceu, senti que ele não poderia fazer isso com ela, mesmo sendo seu pai. Seu sorriso irônico veio em forma de provocação e não gostei nem um pouco.

— Ela é minha filha e você não pode dizer nada, sei o que estou fazendo.

— Porém, ela está em aula e você não pode simplesmente invadir a faculdade, agredir um aluno e tirá-la daqui sem motivos.

— Já chega. - Lizzie sai das mãos de Ryan. - Não sou mais uma criança e não vejo a hora de fazer 18, olha o que você está fazendo, todos ouviram que perdi minha virgindade com Tayler. - Esbraveja.

— Você não vai fazer nada ao fazer 18. - Diz Ryan.

— Paga para ver. - O fita e mal posso acreditar nisso.

— Ryan, acho melhor você ir. - Pego em seu ombro.

— Espero que pense bem nesta ameaça Lizzie, porque não vou ser bonzinho para você dessa vez. - A fita e logo se retira.

— Acabou o espetáculo, vão cuidar da vida de vocês. - Lizzie grita para os ouros alunos e começa a ir em direção a sala de aula, pego em sua mão e a levo para a sala dos professores.

— Senta ai. - Assim ela faz e leva as mãos aos cabelos. - Espero que aquela ameaça não seja sumir do mapa.

— E se for? Você é igual a ele, só pensa no umbigo de vocês. - Se levanta e esbraveja a centímetros de mim.

— Acontece Lizzie. - A encosto na parede. - Que você não tem como fugir de mim, aonde você for, eu vou te achar. - Pego em seu maxilar e o aperto levemente. - Não me compare ao seu pai, eu aprendi muito a olhar além de mim e como disse, não faço isso só pelo seu poder. - Levo minha mão a sua nuca e ela fecha o olhos brevemente.

— Está me dizendo que tem um motivo além? - Sorri com malícia. - Você me deseja Declan? - Sua mão começa a acariciar meu queixo e o aproxima de si. - Porém, agora sou eu quem vai dar as cartas, eu cansei de ser controlada por vocês homens. - Beija lentamente o canto da minha boca e se retira como se nada tivesse acontecido.

Poderia ter a impedido, mas não, fiquei sem reação, dessa vez ela me surpreendeu e gostei muito disso. Espero que essa atitude, tenha sido somente no seu momento de raiva, caso contrário, vai ficar difícil me manter um cavaleiro perto dela. Mordo meu lábio e volto para a sala de aula, que por sorte, não é com Lizzie e nenhuma de suas amigas. Felizmente o tempo passou rápido e a hora de ir embora chegou, estou cansado e ainda com algumas feridas, não me lembro o que houve no sábado, mas apareci com feridas novas no dia seguinte. Vou direto para a saída e já vejo os gêmeos me esperar, porém paro ao ver uma visita inesperada, paro onde estou e ela vem até mim com toda sua sensualidade.

— Olá Declan, podemos trocar algumas palavras? - Sorri.

— Selena, que surpresa agradável. - Sorri de canto. - Podemos sim, por aqui. - Vou em direção ao começo da floresta, mas antes olho em direção aos gêmeos, Andrew lê seu livro como sempre e Lizzie, bom, está me fiando com um meio sorriso no rosto, deveria temer isso? - Então, o que a trouxe ao meu trabalho? - A fito.

A prometida de Declan. - Livro 4.Onde histórias criam vida. Descubra agora