Capítulo Dois

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Pov Amélia

Acordo em um pulo depois de ter ignorado o alarme 3 vezes, entro no banheiro e faço minhas higienes pessoais rapidamente, me troco, pego minhas coisas e desço as escadas correndo

- Não corra nas escadas mocinha! - Escuto mamãe falar da cozinha, olho e vejo papai sentado em sua poltrona vendo tv

- Bom dia papai - Sorrio e me aproximo do mesmo dando um beijo em sua testa

- Bom dia querida, atrasada? - Pergunta me olhando por cima dos óculos

- Como sempre! - Falo frustrada olhando as horas no celular

- Aproveita que seu velho esta de folga e pega o carro - Diz, sorrio e vou até ele dar um beijo em sua bochecha.

- Obrigada, obrigada - Dou-lhe alguns beijinhos pegando as chaves do carro 

- Tchau mãe, tchau pai - Saio de casa indo até o carro.

Faz alguns anos que não venho para Califórnia que precisei usar o GPS, ao chegar no endereço que Wendy me passou, estaciono em frente ao estabelecimento, e é um lugar estranho com alto nível de segurança. Desço do carro e vou até o portão onde sou recebida por um cara fardado com o uniforme do exercito.

- A senhora esta perdida madame? -Perguntou me olhando

- Bom, acho que sim, minha amiga Wendy me deu esse endereço pra nos encontrarmos, mas acho que foi engano - Digo pensativa

- Ah sim, a sargento Wendy enformou de sua vinda, pode entrar, avisarei que a senhora esta a caminho - Diz me dando passagem, arqueei uma de minhas sobrancelhas

Sargento? Como assim?

Entro pelos portões e vejo algumas estatuas, gramas e alguns jovens em filas. Entro em um tipo de recepção e vejo Wendy com sua farda conversando com um cara, quando tenho sua atenção a mesma sorri e vem em minha direção.

- Wendy que merda que ta acontecendo? - Digo a olhando

- Surpresa!!! - Diz abrindo os braços

- Que caralhos ta acontecendo Wendy Norman?- Pergunto ainda sem entender

- Ok, vou te explicar enquanto almoçamos - Ela diz me guiando até um refeitório, depois de uns 20 minutos para pegar o que comer nos sentamos e eu a encarei.

- Conte-me logo tudo de uma vez - Digo dando a primeira garfada na comida

- Ok, 4 anos atrás eu larguei a faculdade de pedagogia para vim para o exercito- Diz me fazendo arregalar os olhos

- Mais o que? Por que? - Pergunto a olhando indignada

- Eu não aguentava mais a faculdade, então joguei tudo para o alto e vim para o exercito e puta que pariu Amiêê foi a melhor decisão que eu já tomei na minha vida!!! Sinto que encontrei meu lugar, cara eu realmente sou boa no que faço e bom, tem mais - Fala brincando com sua comida

- Oh meu Deus Wendy, tem como piorar? - Digo pondo a mão na testa

- Fui convocada pAra uma missão no Iraque - Fala rápido, mas de um modo que de para mim entender colocando comida na boca

- Oh shit, Wendy isso é loucura! Eu não posso te perder também!- Digo colocando as duas mão na testa em sinal de desespero

- Olha, você não vai me perder, eu tenho que voltar agora, mas, de noite vou na sua casa e conversaremos sobre isso ok? - Em pé ela fala me olhando, assinto com a cabeça e a vejo sair pela porta. 

Passo uns 30 minutos só digerindo o que acabei de descobrir e como posso fazer para intervir, me levanto e ando em direção a um corredor, vejo a porta do general e bato, escuto um simples "entre" e assim faço. Fecho a porta que esta atrás de mim e me aproximo de sua mesa recebendo sua atenção.

- Em que posso lhe ajudar senhorita? - Se encosta em sua cadeira e faz menção para mim me sentar e assim o faço

- Sou melhor amiga da Wendy e soube que ela ira em uma missão no Iraque... - Digo o encarando

- Oh sim, Wendy é uma boa moça e boa no que faz também - Ele diz por fim

- Aposto que sim, mas, sabe senhor, eu perdi meu irmão mais velho para uma guerra no Iraque e não quero perder outra, sendo assim, quero me alistar - Digo por fim

- Bom madame, vejo que a senhora é linda e bem de vida, por que diabos iria querer se meter naquele inferno? O que sabe sobre o Iraque? - Diz com um olhar desafiador

- Sabe senhor eu sei que o numero de mortos no Iraque aumenta cada dia mais e mais por conta das manifestações, sei também que muitas dessas mortes ocorrem por falta de socorristas e bem, aqui esta uma socorrista, trabalhei em um dos melhores hospitais de Nova York como enfermeira e ganhei uma bolsa para medicina em tal hospital, é uma honra para o senhor me ter aqui e não ao contrario. - Digo o encadeando

- Certo, certo, irei precisar de umas papeladas, até lá a senhora terá um mini preparo de como se defender em combate - Sorrio vitoriosa e me encosto na cadeira

- Ah, e senhora, não fale mais assim comigo, posso mandar prende-la! - Sorrio para o mesmo e assinto com a cabeça. 

 Depois de ver os detalhes e conversar sobre tal assunto aperto sua mão e vou embora.

 Depois de ver os detalhes e conversar sobre tal assunto aperto sua mão e vou embora

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