• Capítulo XX • REPOSTAGEM

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Music: Bishop Briggs - RIVER

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LION • Lionel Walker

Ela desacreditada e entendo o espanto dela, afinal não são muitos homens que reagem bem à dor, não nesses momentos. Não é também que eu goste apenas da dor provocada em mim, mas também gosto do inverso.

— Eu gosto de muitas coisas, Jéssica. Não sou só o segurança que você conhece — explico em um tom rouco, envolvente e carregado de tesão enquanto acaricio a pele desnuda da sua perna, lentamente. — Gosto de sexo bruto, de sentir e dar prazer e estou louco para ver seu rosto se contorcer enquanto eu a possuo. Embora seja toda audaciosa, nestas horas seu olhar revela sempre um pedido silencioso de quero fugir com quero mais e uma entrega como se nada nunca fosse o suficiente — Sussurro e desço a mão, deslizando na direção da sua boceta, mesmo sobre a roupa. — Mesmo que eu não entenda o porquê você se comporta vez e outra como uma virgem. Uma virgem devassa e safada... isso me deixa louco.

Ela fica ofegante com as minhas palavras, a respiração pesada, a sua excitação é clara, deixando-me ainda mais alucinado. Envolvido pelas reações da Jéssica, tiro a mão de dentre as suas pernas e as levo ao seu quadril, posicionando a sua boceta em cima do meu pau, de forma que mesmo com a roupa separando nossos sexos ela possa sentir-me inteiro. Movo o quadril e a aperto firme contra mim. Jéssica ofega e treme prazerosamente.

Embriagado pelo tesão, com a outra mão que ainda estava em seu cabelo, os puxo fazendo com que ela incline a cabeça para trás e arqueie os peitos para mim. Aproximo-me e mordisco o colo dos seus seios, continuo deslizando em beijos lentos, intercalando com lambidas em sua pele quente, sinto cada estremecer do seu corpo delicioso. Ao chegar em seu pescoço, inspiro seu cheio de excitação e dou uma vigorosa mordida.

— Ai! — Jéssica reclama surpresa e me arranha levemente.

Sua voz sai tão rouca que posso sentir o meu pau pulsar debaixo dela. Ela move o quadril entregue e em busca de mais fricção, rebola sobre meu pau que lateja em necessidade. Deslizo minha mão até a sua bunda, a aperto com vontade e a trago mais para mim.

— Deliciosa...torturadora de homens — sussurro.

Encaminho minha mão que está na sua bunda até as suas costas, apenas para deslizar para dentro da sua calça ao descer de novo. Aperto com força enchendo a minha mão com a carne gostosa e macia, ao mesmo tempo, em que nesta ação a faço empinar a bunda. Desço minha mão passando pelo seu cuzinho, até chegar à entrada da sua boceta e a sinto contrair o corpo como se temesse algo. Sinto-a completamente encharcada de excitação e fecho os olhos enquanto mordo o meu lábio inferior, imaginando o meu pau a penetrando da forma que eu sempre desejei. Novamente mordo o pescoço dela enquanto enfio apenas um dedo no seu sexo lambuzado. Sinto-a apertada, quente e irresistível, tão atraente que parece impossível negar a vontade louca que me toma e quando ela arqueia o corpo sob o meu toque, levanto a cabeça e murmuro roucamente em seu ouvido:

— É tão apertada que parece ser... virgem...

Ela claramente engole em seco e por algum motivo parece assustada. Fica imóvel, sem expressar nenhum gemido ou arfar. Nem ao menos o seu corpo parece reagir com as palavras que proferi, continuando rígido.

— Lion...— diz ela aparentemente receosa e com a voz fraca, deixando-me confuso.

Afasto-me e fito a sombra da sua silhueta, incrédulo. Não, não pode ser... Não posso acreditar. Não a Jéssica, não a Jéssica que conheço. Sinto o meu coração gelar, me negando a acreditar ou pôr em palavras. Recordo de todos os momentos em que a garota problema me provocou, mas meus pensamentos param quando estávamos no banheiro e ela fugiu. Pensei apenas que a tinha assustado, mas analisando agora percebo que havia muito mais que um simples susto. Ela estava com medo... não, medo não condiz com a Jéssica. Por que ela, justo ela seria virgem? Teria que ter um motivo muito bom... Mas, mesmo assim quem fica instigando um homem da forma como ela faz sendo virgem? Perturbado, afasto-a de mim, a tirando do meu colo.

INIGUALÁVEL | REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora