Capítulo 11

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JENNA DUARTE

Inexplicável. A vida se resume na soma de momentos que criamos. E esse momento com toda certeza, marcaria minha vida.

_O que?- ela perguntei de olhos arregalados.

_Você entendeu, ou só queria me ouvir falar novamente?- perguntei rindo. Ela me encarou e suspirou. Eu a observei atentamente, controlando minha respiração e tentando não demonstrar minha ansiedade. Ela me olhou e sorriu. Eu vi coisas naquele sorriso. Vi minha redenção. Eu que sempre preferi andar sozinha, tinha ali um sorriso que insistia em andar ao meu lado sem fazer muitas perguntas, eu queria rodar o mundo com aquele sorriso.

_Sim! - ela disse sorrindo de orelha a orelha. Eu fiquei a observando por um tempo, ela continuou ali, sorrindo e esperando meu próximo passo. E dessa vez, eu não a deixaria ir embora. Eu a beijaria. E assim foi, eu a beijei com tanta intensidade, que senti meu corpo leve, senti minha alma descansar, senti uma calma tão grande que não me preocupei com mais nada. Ela colocou a mão na minha bochecha, e seu toque era suave, era acolhedor. E eu soube naquele instante, que o que eu sentia era amor.

6 MESES DEPOIS

_O que você está fazendo?- perguntei para Glécia que pegava umas flores.

Estávamos de férias no sítio com a minha família. Sol, piscina e paz, tudo que precisávamos.

_Pegando flores ué!- ela respondeu rindo.

_Para que?

_Nada!- ela disse vindo até mim e me beijando.

_Voce acabou de matar essas flores!- disse arqueando uma sobrancelha. _A toa!

_Claro que não! São pra sua mãe!- ela disse saindo dando pulinhos.

_Oi?

_Oi!

_Para minha mãe?

_Sim ué!- ela disse dando de ombros.

_Por que?

_Por que ela é legal!

_E eu não sou?

_Você é meio chata!- ela disse rindo.

_Chata?- disse puxando ela pela cintura. Ela concordou com a cabeça e eu revirei os olhos. _E você é linda!- disse depositando um beijo em sua boca. Ela se afastou sorrindo mas logo vi seu olhar mudar.

_Quem é aquele?

Sra. MedinaOnde histórias criam vida. Descubra agora