Capítulo 12

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JENNA DUARTE

Acordei e não achei Glécia em lugar nenhum. Senti uma enorme dor de cabeça, mas não me lembro de ter sido atingida com nada. Eu acordei meio desorientada mas me coloquei de pé rapidamente. Comecei a olhar em volta e nada.

_GLÉCIA?- gritei procurando por ela. E nada. Simplesmente nada. Comecei a ficar desesperada e sai correndo para a casa. Cheguei e fui correndo para a sala. E não tinha ninguém, absolutamente ninguém! Entrei em todos os quartos e nada!

_GENTE?- Gritei desesperada. Eu estava entrando em Pânico. Respira. Calma. Vai dar tudo certo. Lembrei que poderiam estar no lago. Corri até lá e nada. No chalé antigo talvez, mas, ao chegar lá, não havia ninguém. Na piscina? Ninguém! Coloquei as mãos na cabeça e fui a procura do meu celular, mas não estava achando. Havia deixado carregando e nem o carregador estava lá.

_Que doidera é essa, vei! Sem condições!- disse para mim mesma.

Sentei na mesa e tentei pensar. Lembrei dos carros. Fui a procura de alguma chave e não achava nem a minha! O que está acontecendo?????

GLÉCIA MEDINA

Alguns dias antes

_Vocês me dariam a benção de vocês?- perguntei a mãe de Jenna e a seus irmãos.

_Claro, amamos você!- ouvi a mãe dela dizer sorrindo.

_Que felicidade!

ATUALMENTE

_Pegou as chaves dos carros? Sumiu com tudo daquela casa? Se deixarmos pistas estamos perdidos!

_Calma mano, peguei tudo! Sem suspeitas!

_Acho bom!

JENNA DUARTE

O que eu poderia fazer? Eu estava sozinha e sem meios de comunicação, sem carro, e o lugar mais próximos fica muito longe! E já está anoitecendo! Calma! Vai dar tudo certo. Vou esperar amanhecer e correr até o local mais próximo e pedir ajuda. Tranquei toda a casa e fui para meu quarto. As coisas de Glécia estavam do mesmo jeito que deixamos. Peguei uma blusa sua e cheirei. Fiquei imaginando quem foi que fez isso, ou se estavam apenas me trolando. Mas isso não parecia ser brincadeira. Tomei um banho e me deitei na cama chorando. Até que escutei um barulho alto. Como algo caindo do lado de fora da casa. Fui até a janela e não conseguia ver nada, estava muito escuro. Até que a Luz da varanda acendeu exibindo 2 homens mascarados. Eu travei e comecei a chorar em silêncio. Eles estavam ali parados, a luz se apagou e eu limpei as lágrimas para tentar ver mais. A luz se acendeu e eles não estavam lá. Comecei e entrar em desespero, a tremer e a chorar. Corri até minha porta e tranquei. Voltei para a cama e me deitei abraçada com o travesseiro. Ouvi algo entrar pela janela e cair no chão. Corri a até a janela e a travei. Comecei a ver uma fumaça subir dentro do meu quarto e olhei para trás. Algo que jogaram aqui estava fazendo uma fumaça. Fui até a minha porta e não conseguia abrir. Comecei a ficar tonta com a fumaça e cai de joelhos. Sem força e apaguei.

  Acordei tonta e havia três homens mascarados na minha frente. Eu forcei meus olhos a abrir mais e a tentar captar detalhes.

_O que vocês querem? Cadê a minha família? Não machuquem eles por favor! - mas eles não falaram nada. Apenas saíram. A Luz foi apagada e ficou um completo breu. A luz se acendeu e eu me assustei com o que vi.

_Glécia?

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O que acham que está acontecendo?

Sra. MedinaOnde histórias criam vida. Descubra agora