only place | versão randy

Capítulo 11

Rye está no humor de merda na primeira queda de neve do ano. Mikey ligou doente pro trabalho, e ele foi obrigado a fazer metade do turno sozinho até Maggie chegar e substituí-lo. Ainda por cima, ele tinha esquecido seu casaco em uma das aulas, e não estava lá quando ele voltou, oque significa que ele está vestindo apenas seu suéter mais grosso e a neve parece infiltrar-se nele enquanto caminha para a casa no escuro.

Quando ele volta para seu apartamento, a primeira coisa que faz e retirar suas úmidas roupas e jogá-las na máquina de lavar antes de abrir a geladeira. Ele precisa muito, muito mesmo comprar comida substancial. Ele abre a porta do congelador e depois joga uma refeição no microondas, antes de enfiar um par de calças de moletom e ligar a TV apenas para ter algum som de fundo.

Rye precebe que talvez ele precise ir a um encontro. Não que ele precise 'superar' Andy exatamente, mas seria bom para provar a si mesmo (ou Mikey) que não está caído por um cara que nunca mais vai voltar para ele, e seria bom ter alguém para dividir o apartamento, talvez alguém que possa cozinhar porque comer Bife Salisbury de microondas toda noite está começando a deixá-lo enjoado.

Ele olha as rosas, as pétalas já mortas sobre sua mesa de café onde as tinha deixado. Ou talvez ele não precise ir a um encontro, ele racionaliza.

Ele está prestes a mudar as rosas para um outro lugar, um lugar onde elas não chamem muito a atenção dele a cada cinco segundos, e é quando alguém bate na porta. Franzindo o cenho, Rye faz seu caminho pelo apartamento e abre a porta. É um mal hábito não verificar o olho mágico primeiro. Mikey o repreendeu por isso várias vezes, alegando que poderia ser um assassino do outro lado e Rye não teria nenhum aviso, porque ele não viu o maldito olho mágico primeiro.

Não é um assassino parado no corredor, é Andy. Ele parece diferente, mas não. Mais como o Andy que ele vê na TV do que oque ele se lembra do lado de fora da loja, ou dormindo em seu sofá. O cabelo dele está arrumado em um topete alto, suas roupas estão muito mais bonitas do que costumava ser, mas ele tem o mesmo saco ferrado nas costas. E ele sorri timidamente para Rye, e mexe seus pés sem jeito, como ele fazia.

"Tudo bem se eu dormir aqui?" Andy pergunta com as sombranclhas levantadas.

Rye não consegue pensar sobre a névoa de perguntas que giram pela sua mente. Como Andy está aqui? Porque Andy está aqui? Ele está sonhando? Porque ele demorou tanto tempo para voltar? Porque ele não encontrou uma maneira de ligar, para deixar Rye saber alguma coisa? E no entanto, apesar de todas essas perguntas razoáveis, tudo o que sai é um "Sim."

"Mas eu realmente não quero dormir no sofá." Andy diz assim que pisa no apartamento "Se estiver tudo bem pra você, prefiro dividir a cama." Rye acena em silêncio, não confiando em si mesmo para dizer alguma coisa. Andy suspira "Acho que te devo uma explicação."

"Você não me deve nada" Rye diz automaticamente.

"Te devo tudo." Andy corrige "Meu Deus Rye, você simplesmente não entende."

Rye morde a língua antes de dizer "Tudo bem."

"E amanhã" Andy continua como se ele nunca tivesse falado, uma mão se arrastando na frente da camisa de Rye "Eu vou pedir comida para nós e te contar tudo sobre minha viagem para Londres, de gravar meu álbum, e sentir sua falta todos os dias e me perguntando quando eu teria algum tempo para contar tudo isso pessoalmente, mas agora..." seu olhar abaixa para a boca de Rye "Eu meio que preciso de um banho e de um bom e longo descanso."

"Tudo bem" Rye diz de novo.

As pontas dos dedos de Andy esfregam as bochechas de Rye "Eu esperei tempo demais?" Ele pergunta "Eu-merda, eu devo ir embora? Eu não deveria ter achado que você esperaria por mim, porra eu-"

"Meu Deus Andy, você simplesmente não entende " Rye zomba, as mãos indo para os quadris de Andy, as pontas dos dedos cravadas para impedí-lo de se afastar "E só pra você saber, eu gosto mais do seu álbum acústico, e as flores foram uma boa, mas elas estão meio mortas."

A voz de Andy assume uma qualidade sem fôlego  quando sua boca se aproxima dos de Rye. Seus olhos se cruzam, quando ele tenta mantê-los focado nos lábios de Rye "Tentei fazer meu álbum real assim. A gravadora não queria acústico, e tudo bem. As flores foram uma desgraça de qualquer jeito. Eu só queria que você soubesse que eu não tinha esquecido o que eu te disse." Seus lábios chegam tão perto de roçar nos de Rye "Podemos ter rosquinhas amanhã também? Da cafeteria?"

"Promete que vai tocar alguma coisa para mim?"

"Qualquer coisa" Andy promete "Agora eu vou te beijar tá?"

"Tudo bem" Rye diz, mas a última sílaba é cortada quando os lábios de Andy são pressionados com força sobre os dele.

Exatamente como ele lembra, os lábios de Andy são mais suaves do que ele lembra, não ásperos por serem mordidos. Suas mãos entrelaçam a blusa de Rye, no cabelo dele, deslizam para cima nas costelas e para baixo no pescoço, como se ele estivesse tentando tocar cada centímetro de pele que pode. E Rye não consegue pensar, mas tudo bem, porque ele pode sentir e mais tarde quando tudo tiver se acalmando e ele realmente tenha entendido que isso é real, ele vai fazer a Andy todas as perguntas que tinham passado por sua mente antes. Por enquanto ele está bem com isso.

"The only home I've ever known is right here in your arms*" Andy sussurra contra lábios dele.

Rye se afasta, apenas o suficiente para perguntar "O quê?"

Andy balança a cabeça "Nada. Só algo que eu preciso escrever mais tarde. "

Rye o beija de novo, mas um momento depois ele está se afastando de novo e pergunta "Canta pra mim quando estiver pronta?"

Os dedos de Andy deslizam pela espinha dele e Rye se arrepia "Com certeza, oque você quiser."

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eu ia atualizar ontem mas estou tendo dores de estômago faz tempo e isso tava me desanimando, mas ontem foi o auge, nem remédio tava tirando a dor....... bommmm aqui está a última atualização  <3 espero que gostem muuito

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The only home I've ever known is right here in your arms é uma música futura como sabem e traduzindo "O único lar que já conheci é aqui nos seus braços"