Capítulo 17

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MATHEUS

Uma das coisas que eu lembro da minha mãe e que ela era muito guerreira ela me teve nova ela não me falava de sua família às vezes sem querer comentava meu pai a espancava depois que ia para o baile funk eu lembro de seus gritos que às vezes me atormenta até hoje mais uma coisa inesquecível da minha mãe era seu sorriso isso eu nunca vou esquecer.

A minha relação com o mar e fora do comum eu amo andar de jet amo a brisa que me trás o mar me lembra minha mãe Valentina. Mas essa minha vinda para a praia está mexendo demais comigo como o mundo pode ser tão pequeno Ester e minha prima seu Pai e irmão da minha mãe seus avós são os pais da minha mãe agora olho na Tina e vejo e na Maya e vejo no fundo minha mãe...

Estou na lancha no meio do mar só eu e o mar e o céu e Deus sem sinal de celular uma boa maneira para mim pensar nessa loucura.

Minha mãe falou para mim fazer isso ela sabe a minha conexão que eu tenho com o mar e falou para eu tirar esse tempo para mim já vai fazer 7 dias que eu estou aqui e nada melhor que passar o último no meio do mar iria voltar hoje mais sabe a sensação de querer ficar mais sabia que eu não estava vivendo minha realidade de agora que a bagunça que está parece que todo o sofrimento que eu e minha mãe vivemos a anos a trás de ela ser espancada e não termos chance de fugir voltou para minha mente sabia que quando eu voltar minha mãe iria pedir para fazer seções de terapia e voltar com remédios para dormir pois voltei com meus pesadelos em que tinha quando eu era pequeno.

Sai do deck da lancha  estava olhando para o horizonte fui ligar a lancha para voltar até a praia.
Fui até a praia vi golfinho lembrei na hora da minha irmã cheguei no balcão onde eu deixava meus jets e a lancha sai tirando a chave pegando a minha coisas peguei meu Jeep que havia deixado estacionado lá mais cedo e fui para casa que tinha lá tomei um banho me troquei organizei minhas coisas colocando na mala coloquei a mala no  carro apaguei as luzes fechei a casa e fui em bora para Sp.

Cheguei entrando no condomínio fui até a minha rua cheguei na minha casa abri com controle o portão da garagem e entrei estacionando o carro sai abri o porta malas peguei meu bolo de chave abrir a porta peguei minha mala tirando do carro e fui até a porta que dava para dentro de casa abri e vi minha mãe sentada assistindo jornal.

-Math você chegou filho.
Ela abriu um sorrisão por me ver e eu sorri pra ela sem mostrar os dentes.
-Como foi senta aqui.
Falou.

-Mãe vou levar a mala para meu quarto.
Falei.

-Deixa aí vou chamar a Ivana ela leva e organiza quero conversar com você.
Falou e eu fui até o sofá e ela foi até a cozinha chamou a Ivana que apareceu sorriu para mim.

-Que bom que voltou.
Ela falou pegou a minha mala e entrou no elevador e minha mãe sentou perto de mim e me deu um abraço e cara eu não tinha chorado até agora mais eu desabei no ombro da minha mãe nesse momento.

-Filho você sabe você é forte.
Ela falou me encorajando dessa situação que o difícil não era a. Ester ser minha prima é sim tudo de ter que voltar no meu passado.
Ela me abraçava forte me dando apoio.

-Eu marquei seção para você segunda com a Dr. Fabiana.
Falou sobre a terapia sorri chorando e tudo que passava foi o último grito da minha mãe e o barulho da bala que a matou.

-Vai ficar tudo bem essa é só uma fase e vai passar.
Falou fazendo carrinho no meu rosto.

-Eu te amo.
Falei para ela que me deu um beijo na minha bochecha.

-Mais agora seja sincero comigo.
Ela falou desfazendo o nosso abraço.
-Seus pesadelos voltaram?
Perguntou e eu concordei.

-Voce conseguiu dormir Matheus?
Perguntou.

-Eu só dormir 2 dias.
Falei e ela negou ela também havia chorado limpou a lágrima do seu rosto.

-O Igor vai prescrever uma medicação pra você tá toma certinho por favor.
Falou indo pegar o seu celular.
-Vai passar filho.
Ela falou e eu concordei me levantando indo para meu quarto deitei na minha cama tirando meu tênis e fiquei olhando para o quarto nisso minha irmã entrou no quarto sem bater e deitou na cama sem falar nada.

Em homenagem a TINA.

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