Capítulo 2

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Dona Alice e Sophia estavam bem assim como meu pai havia dito. Pouco tempo depois de irmos vê-las elas receberam alta e viemos todos para casa. Ao chegarmos, Clara ajudou Sophia até seu quarto, pois a mesma queria descansar um pouco e mamãe se sentou no sofá acompanhada do meu irmão e seu amigo.

— Quem é ele, Lisa? — pergunto indicando-o com a cabeça.

— Ah, ele é o Thiago — responde.

— Então esse é o famoso Thiago... — falo ainda olhando para ele.

— Um gato, não?! — Clara fala aparecendo atrás da gente e me fazendo pular de susto.

— Que susto Clara, pelo amor... — grito e ela dá risada.

— Desculpa, mas é gato, fala a verdade...

— Não mais que o Lucca — Minha cunhada retruca tomando o café que meu pai trouxe a pouco.

— Eu acho bom mesmo dona Lisa — Clara implica dando risada enquanto eu ainda olho para o Thiago.

Já tinha ouvido falar muito sobre ele pelo meu irmão e por Lisa, que o consideram um irmão, mas eles nunca tinham dito que era "um gato", como diz minha amiga. E se tem uma coisa que eu não posso fazer é discordar dessa afirmação. Ele não é de sorrir tanto, mas quanto o faz seu sorriso é o mais bonito, tem as sobrancelhas grossas, os olhos castanho claro e uma barba por fazer que aguça a imaginação de qualquer uma.

— Ohh Nataly — Lucca grita e só então percebo que continuo encarando Thiago. Ele percebe e abre um sorrisinho de lado, coro total sem saber como agir.

— Que foi? — Pergunto desviando meu olhar para meu irmão que está com a expressão séria.

— Pega um travesseiro para a mamãe, por favor — pede e estranho seu tom meio rude.

— Tá — respondo indo para o quarto da minha mãe.

Clara me segue e fala, mal contendo o riso:

— Ficou toda vermelhinha quando o gatinho sorriu pra você.

— Ahh Clara me deixa em paz e vai arrumar o que fazer. — A ignoro enquanto pego o travesseiro.

— Tá, mas olha isso aqui — expressa e quase enfia o celular na minha cara, na tela está uma foto de Thiago sem camisa. Minha boca se abre, involuntariamente, assim que vejo melhor, de jeito algum dá para ignorar o quão lindo ele é. Sem camisa então, nem se fale... sem notar o que estou fazendo, acabo mordendo o lábio inferior, mas logo sou desperta pela gargalhada de Clara. Envergonhada, fecho a cara e bato nela com o travesseiro, fazendo-a cair na cama, contudo, isso não a impede de continuar rindo de mim.

Deixo-a para trás e sigo de volta para a sala.

— Aqui está, mãe. — Lhe entrego o travesseiro e me sento sob olhar atento de todos.

Desejo LibertoOnde histórias criam vida. Descubra agora