A única preocupação de Nataly no momento era se dedicar ao estágio que lhe daria a oportunidade de virar a tão sonhada Editora-Chefe, porém o destino tinha outros planos. O que ela não esperava era conhecer o melhor amigo do seu irmão e toda a inten...
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Hoje é o dia que enfim volto para São Paulo, para ficar próxima de meus pais e meus amigos. Os seis meses do estágio daqui no Rio de Janeiro chegaram ao final e graças a toda minha dedicação, acredito, fui efetivada e vou poder continuar trabalhando na revista na filial de São Paulo.
É claro que deixar minha dinda aqui na cidade maravilhosa vai me fazer muita falta, se antes de vir morar com ela já éramos próximas, agora somo mais do nunca. No entanto, Angel me prometeu que em breve vai tirar férias e ir passar um mês conosco em SP, o que vai alegrar a família inteira logicamente.
Estou super ansiosa para reencontrar todos e ver como será a dinâmica na nova filial da revista, mas isso deve demorar uma semana para acontecer devido à transferência, pelo que minha gerente informou.
Thi: Bom voo, morena. Estamos ansiosos por sua volta ❤
A mensagem chega quando já estou sentada na minha poltrona, prestes a desligar a internet. Eu amo quando ele inclui minha família no meio de suas mensagens fofas, só me faz sorrir e suspirar ainda mais por esse homem.
Eu: Até daqui quarenta minutos 😘
*
Como cheguei sexta-feira pouco depois do horário de almoço, somente minha mãe, pai e Sophia foram me pegar no aeroporto, mas só eles já foi o suficiente para me fazer derramar algumas lágrimas de felicidade.
— Finalmente você voltou, meu amor. — minha mãe me recepciona com um abraço.
— Nossa pipoquinha está de volta. — meu pai se junta a nós e Sophi logo em seguida.
— Mana — fala com uma voz chorosa e assim ficamos os quatro meio chorando meio sorrindo e unidos depois de algum tempo.
— Ahh eu não via a hora desse momento. Amo muito vocês. — declaro quando nos separamos.
— Nós também, meu amor. — Mamãe diz e nos encaminhamos para fora do aeroporto.
Enquanto meu pai coloca minhas malas no porta-malas eu, minha mãe e irmã nos acomodados no carro e em meio a tantas conversas e novidades, em pouco tempo estamos em casa.
— Que saudades que estava de casa.
— Você fez muita falta aqui mana.
— Vocês também. — dou um beijo na minha irmã me sentindo ainda saudosa.
— Porque não vai tomar um banho enquanto preparo um café da tarde para gente?
— Acho uma ótima ideia, tô suando com tanto calor.
— Vai lá que levo suas malas pro quarto, pipoquinha. — meu pai alega.
— E eu ajudo a mamãe.
Com o comentário de minha irmã, sigo para meu quarto e só falto chorar quando entro nele. Sei que estou sendo um pouco dramática aqui e muito sentimental, mas em todo esse tempo que estive trabalhando no Rio não consegui vir ver minha família, exceto claro, no dia em que Lucca me ligou desesperado.
