Verão 1940
Era domingo e a tarde estava quente, tão quente que todos sentiam como se seus corpos fossem derreter. Destilavam suor por todos os poros com o simples ato de respirar molhando camisetas, bermudas e tudo o mais que usavam. Por conta do calor extremo daquele verão, as pessoas procuravam locais agradáveis onde pudessem se refrescar.
Perto do píer tinha sido construído um parque planejado justamente para esta época do ano. Ele tinha sido inaugurado a poucos meses e era a opção mais ansiada pelos moradores da cidade que trabalhavam a semana toda só a espera de um domingo como aquele.
Velhos, jovens, pais de família, todos queriam passar algumas horas no lugar que tinha uma grande área com um gramado verdinho, recém-aparado, onde se podia deitar livremente debaixo da sombra de alguma de suas inúmeras árvores ou estender as toalhas e somente fazer um piquenique.
Também podiam encontrar por ali diversos bebedouros que estavam espalhados por todos os lados facilitando assim o consumo de água depois da prática de esportes.
Mesmo com o calor, muitos dos frequentadores do parque o procuravam justamente para essa finalidade. O local tinha uma grande quadra cercada onde aconteciam partidas de futebol, tênis ou raquete, tudo dependia de como colocassem as redes.
Também tinha ali uma pista de skate para os mais radicais e, em fase de conclusão, um local especifico para passeios de bicicletas. Esta rota ficaria em torno do parque, circulando o local para que todos pudessem vê-lo em sua totalidade.
E não menos importante, logo na entrada, perto do estacionamento, ficava um restaurante. Lá eram servidos pratos finos, com ingredientes que muitos nem sabiam existir por serem caros demais e que eram preparados por um cozinheiro que veio da capital. Isso com certeza era consumido somente pelos ricos.
Mas a pedido da maioria da população local, ali também tinha uma área destinada a lanches rápidos e um balcão com alguns tipos de sorvete. Algumas famílias menos abastadas almoçavam ali nos dias destinados a diversão e os trabalhadores podiam usá-lo também durante a semana para fazer suas refeições, pois era servido um tipo novo de serviço a qual chamavam de Buffet.
O local era muito bem projetado para atender todas as necessidades, tanto de pobres quantos de ricos.
Só que o espaço mais desejado de todos era o deck. Uma grande rampa de carvalho pintada em um tom de marrom avermelhado descia até chegar a água limpa do rio que era usada para o banho coletivo.
Os jovens também gostavam de lá, até mais que os demais, pois assim além de se refrescar podiam paquerar as meninas ricas. Elas exibiam biquínis importados e desfilavam de um lado para outro provocando uma explosão hormonal nos garotos dali.
Naquele dia, logo após o almoço de domingo, dois amigos saíram animados para jogar bola no parque.
Taehyung e Moonbok se conheciam desde criança. Eles frequentavam a mesma escola, estudavam na mesma classe, dividiam a sala da direção quando se metiam em encrenca e,consequentemente, compartilhavam o castigo por estarem sempre juntos.
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Para Sempre
FanfictionTaehyung é filho de um homem humilde que trabalha carregando madeira. Jungkook é o único filho dos Jeon e herdeiro da maior e mais conhecida madeireira da cidade. Em uma noite que os dois jovens vão ao parque de diversões com amigos, eles se conhece...