3° Temporada/Final
Depois do término com Shawn Mendes e a saída de Zayn Malik da One Direction, como será que vai ser a vida de Selena? Ela ainda vai acreditar em amor ou vai se fechar de vez?
#18° - taylorswift
Após todos se apresentarem houve uma festa de comemoração onde todos se divertiram até o sol aparecer no céu outra vez. Queria poder dizer que também me diverti da forma que todos pensaram mas a minha mente só estava no Shawn, em como ele não está bem. Descobri que o meu noivo e ele possui uma richa de anos atrás mas só fui descobrir agora por conta da porcaria do TheSun.
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Estou sentada no banco da praça perto do hotel, pensando no que fazer e a incerteza dentro de mim só aumentava, a dúvida do que fazer. A única pessoa que poderia me ajudar está a milhares de distância e provavelmente dormindo mas eu estava tão sufocada que sentia que o ar em meus pulmões a qualquer momento iria se dissipar. Resolvo ligar e torcer para não incomodar. - Oi filha. -ouço a voz que sempre foi o meu refúgio.- - Ei mae, a senhora estava dormindo? -pergunto enrolando a barra da minha blusa.- - Não se preocupe com isso, aconteceu alguma coisa?? -tinha preocupação em sua voz e eu me sentia um incômodo.- Penso em desligar, não quero preocupar ninguém e nem estragar o sono dela, isso não é algo tão importante que não possa esperar, eu acho. - Nada demais, eu ligo outra hora, de preferência quando for dia aí no Brasil. -e lá estava eu fugindo.- - Para de frescura! -posso sentir que ela vai perder a paciência comigo.- - Eu não quero te incomodar. -insisto na mesma tecla.- - E desde quando receber ligação dos meus filhos é um incômodo? -ela bufa em alto e bom som.- - Dos seus filhos? Diego anda te ligando no meio da madrugada também? -solto uma risada ao imaginar a cena.- - Papai de primeira viagem, qualquer coisinha que acontece com o Heitor ele me liga. -posso imaginar um sorriso em seu rosto ao me contar isso.- Mas não fuja do foco, que é você. - Está tudo bem, mesmo. -encolho os ombros, mesmo que ela não pudesse me ver.- - Eu te carreguei por 9 meses dentro do meu ventre, então não me venha com desculpas. - Eu algum dia consegui esconder algo da senhora? -sorrio balançando a cabeça em negação.- - Pode ter certeza que não! -ela solta um riso baixo.- - Eu não sei o que fazer. -depois de uma pausa resolvo continuar.- O que a senhora faria se tivesse que escolher entre ajudar um amigo e a sua carreira? - Ele é seu amigo de verdade? -não digo nada pois sei que ela não acabou.- Daqueles que se você precisasse de alguém para esconder um corpo morto ele ajudaria? - Sim. -rio alto do seu exemplo.- - Então ele é importante pra você? -essa pergunta carregava um peso com ela.- - Sim, claro! -digo sem exitar.- - Então você já tem a resposta. -fico em silêncio tentando ajeitar tudo que ela havia acabado de falar.- Eu te ensinei muitas coisas importantes durante a sua criação e uma delas foi que no final, a única coisa que importa é o amor ao nosso redor e, não menos importante o "e se..." - O importante é fazer algo que não faça o "e se eu tivesse feito aquilo" me perseguir durante o sono. -falo me lembrando de mais uma das suas frases.- Mas eu não consigo parar de pensar. - Talvez o erro esteja aí! -ela fala usando exclamação.- Pensar demais faz com que escolhemos a opção segura, a que nos deixe na zona de conforto e não a que nos agrada e que talvez nos faça feliz de verdade. - Mas psicólogos não podem se envolver em casos de amigos ou familiares, isso é contra a ética da nossa profissão. -umedeço os lábios e continuo.- Como a senhora é mãe, amiga e esposa sem se envolver? - Filha. -ela suspira fundo, puxando todo o ar.- Você tem que entender que nem tudo que aprendemos na faculdade precisa ser levado ao pé da letra. - Então eu posso me envolver? -pergunto confusa.- - Não exatamente. -ouço o barulho da televisão e imagino que ela já não esteja mais no quarto e sim na sala de TV.- Vou te dar dois pequenos exemplos. - Ok. -ajeito a minha postura, ficando mais ereta.- - Quando aconteceu aquilo tudo com o Lucas você ficou abalada. -ouve uma pausa da sua parte, provavelmente ela estava esperando que eu surtasse igual antigamente mas como eu continuei em silêncio ela prosseguiu.- Você não queria sair de casa, comer e nem receber visitas dos seus amigos, Demi e Dylan ficaram sentados na porta do seu quarto esperando o momento em que você abrisse ela. Talvez eu soubesse o que fazer para te ajudar a passar por tudo aquilo mas não podia, a sua dor era a minha, eu estava envolvida emocionalmente com tudo aquilo, por isso procuramos uma boa psicóloga. - Doutora Márcia foi uma ótima psicologa. -falo me lembrando das consultas de rotina que tive com ela durante algum tempo.- - Sem dúvidas. -ela concorda.- Agora, o segundo exemplo. Quando você me pedia conselhos sobre sentimos, nos tínhamos uma conversa de mãe e filha, não de psicóloga e paciente. - Ainda não entendi. -pergunto mais confusa do que antes - - É simples. Você não vai deixar de ajudar ninguém mas você vai saber o exato momento em que não vai conseguir fazer isso sozinha e vai precisar de ajuda. - Então eu posso ajudar esse meu amigo sem perder o meu diploma? - Claro! Sempre aconselhei vocês e o seu pai e nem por isso perdi o meu.