V.P Zero Saga - Chapter 45

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- Você não precisa se preocupar, todos nós vamos ajudar uns aos outros, afinal não somos um time atoa, não é?
- Uno sorri e levanta o polegar
- Faltou a minha contribuição, sua rede de neurotransmissores está com o fluxo de carga um pouco lento - Duo usa sua eletricidade e o espeta com uma agulha próxima ao nervo da sua cervical, lançando uma leve carga elétrica e fazendo o corpo do Treo dar um pequeno salto
- Testa alguns ataques com o machado
- Treo balança o machado e percebe que está mais rápido do que ele está acostumado
- Não se preocupe, o escudo do time precisa ser rápido para dar suporte a mim e aos outros, não esquece de relaxar esses músculos para ser mais rápido
- Não vou... obrigado a todos, vamos ficar a espera de Quattro num lugar mais próximo, não podemos tirar muitos os olhos dele
- Nem me fale, para um simples mercenário, ele está surpreendendo meus dados - Duo faz algumas anotações em seu computador de pulso
- Alguém quer beber algo antes de sair daqui?
- Esse prédio não vai aguentar muito, vamos! - Zero os empurra e todos saem correndo até que o prédio quase desaba em cima deles
- Vamos! - Todos saem correndo enquanto tentam localizar Quattro

Quattro avista alguns guardas no perímetro do galpão, ele pega suas pistolas e encaixa os silenciadores, ele avança atirando nos pescoços dos primeiros guardas e agarra seus corpos para arrastar para um lugar mais isolado. Ele investiga os corpos e recolhe as armas brancas, as granadas e os dois fuzis de assalto. Ele descobre comunicadores via rádio e botões próximos de suas cinturas, quando ele foi verificar mais sobre esse equipamento, o comunicador de ambos os guardas mortos aciona e começa a transimitir:

- Testando... perímetro segundo, alguém na escuta? - Uma voz é escutada de longe, até que ele pega o comunicador e acopla em seu ouvido
- Alguém na escuta? Precisamos de relatório com urgência! - Novamente o homem do outro lado da linha tenta comunicar
- Não pensa que você está me enganando, Neshi Vierdört, sabemos muito bem que está do outro lado da linha - Neshi acha estranho, é praticamente impossível saberem tão rápido de sua localização e sua identidade
- Meu nome é Barak, sou o contratado de Afelion para matar você e seu esquadrão
- Quanto mais eu me afasto de Afelion, maia pessoas tentam me matar hehehahahaha - Neshi solta uma gargalhada bem alta
- Você só tem que se culpar por matar tantas pessoas do seu próprio lar, escória! - Barak fala com um tom debochado e irado
- E quem foi o gênio que te contratou, espertão?
- O nome dele vale bem mais que a sua cabeça, pedaço de lixo!
- Está com tanta raiva de mim? Faz o seguinte, pega teu exército e venha com tudo, porque eu vou fazer uma carnificina de alta qualidade e não vai sobrar nada além de você, pra eu poder cuidar pessoalmente de você e do seu mandante - Neshi o ameaça com um tom bem obscuro
- Hahahahahaha! Pode tentar, mas o que vai fazer com os localizadores e com as bombas? - Quattro encontra os dispositivos e os explosivos, ele tenta sair do beco onde se encontra mas é surpreendido por uma leva de soldados abrindo fogo sem mesmo o ver, ele usa as facas que roubou dos corpos e finca nas frestas de um muro, o escalando rapidamente para esquivar da chuva de balas.

Quando ele chegou ao outro lado, uma grande explosão junto de uma fumaça que estava começando a descer o topo do muro, as balas cessaram depois de atravessar o muro, mas Quattro se abrigou em um dos becos longe da direção das balas, até que ele escuta alguns cliques:

- Isso me deu boas lembranças... - Ele corre, mas as explosões são menores do que granadas de fragmentação, o que faz ele estranhar
- Mas que... - Um gás acompanhou as explosões e a fumaça do outro lado do muro o atravessava por cima e pelos buracos de balas
- Bombas químicas? Merda, não tenho como ficar aqui - Quattro corre o mais longe possível enquanto as tropas de Barak se aproximavam de onde ele estava
- Parece que eu fiquei com o maior exército... Não sei se é sorte ou azar - Ele novamente escala as paredes e consegue se infiltrar nas sombras entre os becos

Quattro vê um comerciante andando por entre as ruas escuras com uma carroça cheia porém, coberta por um pano. Ele vê que os grupos que estão atrás dele estão se aproximando, e, mesmo que tenha um grupo próximo ao comerciante, quando eles tiram a atenção sobre a carroça, ele se desloca rapidamente e salta até a carroça, adentrando no meio dos itens e ficando sobre o pano que estava antes:

- Vocês ouviram algo? - Um dos guardas conseguiu ouvir os sons que o Quattro fez
- Hey, careca! - Um dos mercenários grita o comerciante enquanto se aproximam
- O que desejam, caros cavalheiros? - O comerciante pergunta enquanto se desloca até eles
- Pode parar essa desgraça! Anda, eu quero ver o que tem dentro! - O mercenário aponta uma arma em sua direção
- Meus gentis senhores, porque tamanha violência com um simples vendedor que está transportando seus produtos? - O comerciante ergue as suas mãos e dá de ombros
- Eu não te perguntei nada, eu quero saber se tu vai abrir essa desgraça ou não - Outro mercenário aponta a arma e destrava
- Amados cavalheiros, não precisam agredir, tenho produto pra todo mundo - O comerciante começa a suar frio
- Olha aqui seu borra botas, tem um desgraçado que ofendeu o nosso patrão e a gente, e ainda matou alguns amigos nossos, e eu tenho quase certeza que ele está nessa carroça - Ele enfia o cano do seu fuzil de assalto no nariz do mercante
- Meu bom senhor, eu posso te afirmar de que, apenas há minhas mercadorias aqui, eu peço que não toquem nelas, mas vocês podem observar a vontade
- Oh, então vamos fazer uma aposta? Se encontrarmos alguém na sua bendita carroça, vamos matar você é quem esteja aí... - O mercenário sorri maliciosamente
- E se não houver ninguém, você me entrega essa arma? - O mercenário tira o sorriso da cara

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