minha morada sou eu

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e naquela manhã, maldita manhã eu percebi
em meio aos raios solares fracos,
você me usará, jurou coisas que nem sentia
você mentia.

a cada beijo, a cada toque chegava mais perto do que queria.
não me amava e me desejava
me desejava como um objeto, brincava, se divertia, quando cansava me esquecia.

mas naquela manhã, maldita manhã eu também percebi que
não preciso de amores fracos, amores falsos, amores rasos.
eu só preciso de mim, sempre recorro a mim,
sou meu apoio, sou minha casa, meu próprio lar, meu próprio amor.

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