Harry estava extremamente envergonhado, tinha bebido demais e acabou chorando todas as suas inseguranças no ombro de seu ex-inimigo. E, como cereja do bolo, tinha sido com solado por ele.
Harry James Potter tinha sido consolado em pleno estado de embriaguez por Draco Lucius Malfoy.
E dormido de conchinha com ele, e acordado de barraca armada, mas se recusava permanentemente a pensar nisso, já tinha cor o suficiente no rosto e não precisava de mais.
Obviamente, Malfoy fazia questão de rir as custas do Moreno, mas isso já era esperado.
"Pai, me ajuda com esse feitiço?" Katrinna lhe chamou.
Ele não queria forçar a barra para Katrinna aprender magia desde cedo, em casa, só por que já tinha recebido uma varinha como herança de família. Mas Katrinna insistiu e Draco gostou da idéia de que sua menina fosse adiantada em relação aos demais. Talvez tivesse algo relacionado com a escolha do chapéu seletor.
Bem, não custava nada ajudar. Não queria que a casa pegasse fogo.
(...)
As crianças saíam do quarto dos dois para irem dormir. Já era uma rotina. Toda noite, Cygnus beijava o rosto dos pais com um "Boa noite" e um "amo vocês ". Katrinna e Lilian os abraçavam. Leo se contentava em observar da porta e ser o último a sair, acenando com a cabeça e dizendo um "Boa noite", ocasionalmente acompanhado de um "durmam bem".
Harry se jogou em sua cama e Draco apagou as luzes.
"Nunca achei que teria uma filha grifinória, muito menos um filho lufano." Disse Draco, levemente admirado.
"Tenho quase certeza que você também nunca imaginou que o sobrenome dos seus filhos fossem Malfoy-Potter. Mas sei o que quer dizer."
Draco desligou as luzes e se sentou em sua cama.
"Como seus pais reagiram?" Harry perguntou.
"Eles querem conhecer eles. Provavelmente pra fazer várias críticas e, na cabeça deles, me ajudar a evitar que meus filhos sejam contaminados pela sua estupidez grifinória." Draco rolou os olhos "Eu queria mesmo falar sobre isso. Tem alguém que você queira que eles conheçam? Digo, eles definitivamente não vão sair daqui, mas..." Draco deu a deixa pra Harry responder.
" Bem, os Wealey's sempre foram como uma família pra mim. Rony disse que a senhora Weasley está basicamente exigindo uma reunião de família pra conhecer os netos. Isso acabou incluindo Hermione e eu. E também tem Remus."
Draco pensou um pouco.
"Tudo bem. Você pode falar com Dumbleodore e com o Weasley pra fazer essa reunião em Hogwarts. Quanto a Lupin, ele já foi professor aqui, acredito não vai ter problema se ele nos visitar." Draco falou, num tom baixo.
Harry se deitou de lado, virando-se para Draco. Na penumbra do quarto, os olhos de Malfoy brilhavam, calorosos e compreensivos. Essas eram duas características que Harry nunca pensou que, um dia, associaria a Draco Malfoy.
" Eu não tô te reconhecendo, Malfoy."
"Como se você me conhecesse, Potter" Draco disse, com mágoa.
Depois se deitou de costas para Harry e adormeceu.
(...)
Ronald estava sentado nas arquibancadas do campo de quadribol, observando o céu azul escurecer. Nenhum time estava jogando. Na verdade, ele estava totalmente sozinho.
E cansado. O que estava pensando quando achou que poderia fazer isso?
Ele suspirou pesadamente e sentiu suas roupas molharem pela chuva.
Tinha falhado espetacularmente hoje. Era sua vez de almoçar com as crianças hoje. Depois do fiasco da fuga dos pequenos anteriormente, os Sonserinos e os Grifinórios resolveram unificar as alas, pra ficar mais fácil de manter todos juntos e minimamente controlados. Péssima Ideia.
Resumidamente, Isaac não lida muito bem com pegadinhas e os quadrigêmeos sabiam que ele odiava se sujar. Enquanto ele perseguia um garotinha moreno coberto de água de bexiga fedorenta que tentava bater em Simon, Emilly e Alec acabaram achando um bicho -papão dentro do armário da cozinha. Resultado: ambos tinham corrido e acabaram na enfermaria.
Ou seja, um desastre. Agora, sua mãe estava forçando a barra com ele e com Gina pra conhecer as crianças. E Hermione e Harry tinham sido arrastados pra isso.
Levantou o rosto quando a chuva parou, pelo menos em si.
"Pai, não deveria ficar na chuva! E se você se resfriar?" disse uma menininha, segurando um grande guarda-chuva negro que parecia instável em suas mãos.
Sua pele era branca e lisa, um pouco úmida pela chuva. Seus cabelos estavam presos em duas marias-chiquinhas altas e batiamnos cotovelos, um ruivo vibrante, mais escuro e denso que o seu. Mesmo ruiva, com sardas pelo nariz e bochechas, sua maior semelhança com Rony não era física.
Sua insegurança contradizia totalmente sua aparência. Usava um vestido azul-royal com detalhes prateados na lateral, meia-calça branca e pequenos sapatos pretos. Suas mãos estavam cobertas por luvas curtas de renda azul-marinho e usava brincos em forma da constelação de Leão, bem prateados.
A primeira vista, ela parecia com a mais nova nova herdeira de outra família puro-sangue que rolava em dinheiro bruxo, mimada e insuportável. Mas essa imagem se dissipava assim que se alcançasse seus olhos. Lindos olhos azul-escuro, indefesos. Pareciam gritar preocupação e timidez. "Eu me importo com o que pensam" diziam eles. Rony não lembrava o nome da menina, e se sentia culpado por isso.
" Você está bem, parece abalado." a menina observou. Rony não respondeu.
Ela colocou a mão sobre o braço de Rony e se sentou ao seu lado, molhando seu vestido na arquibancada.
Rony abaixou a cabeça.
"Papai, tá tudo bem. Você não sabia do bicho-papão e, sinceramente, Isaac exagera em tudo. Sério, as vezes eu me pergunto se ele não tem nenhum problema emocional."
Rony respirou fundo.
"Eu não sei o que eu tô fazendo."
A pequena ruiva pensou mais seriamente do que se esperaria de uma criança.
"Pai, é normal você se sentir...sobrecarregado. Eu li alguns livros da estante da sua namorada. Pelo que entendi, nunca é muito fácil lidar com a família. Algumas pessoas criam expectativas umas com as outras e se frustram quando essas expectativas não são atendidas, levando a brigas ou distanciamento. Acho que a chave é tentar entender as pessoas e o ambiente em que se encontram. Talvez você devesse pedir alguns conselhos pros seus pais."
Rony olhou pra ela, de queixo caído.
"Quantos anos você tem mesmo?"
"Quatro. O ponto é que eu acho que , se você se preocupar em conhecer meus irmãos, Talvez as coisa sejam mais fáceis desse jeito. E também acho que deveriam sair debaixo da chuva. Papai vai acabar irritado comigo. Você pode praticar comigo enquanto voltamos pro castelo. "
A menina se levantou e estendeu a mão ao pai.
"Prazer, meu nome é Elizabeth Jane Weasley-Nott, mas gosto quando me chamam de Lizie. Tenho quatro anos e sou sua filha."
Rony sorriu e aceitou a ajuda da menina, se levantando.
"Prazer, Lizie."
Voltaram para o castelo de mãos dadas.
oie
Desculpem a demora.
É tempo de SIS e eu tenho que estudar.
Criticas e comentários são sempre bem-vindos.
obrigada pelos comentários e pelo apoio.
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Maldita poção!
Fanfic[Fanfic Drarry ,se não gosta, não leia] Alguns acidentes na sala de Snape durante uma detenção e KABOM!! Crianças aparecem do nada. Sério, a cegonha seria mais plausível de isso. Agora o príncipe da Sonserina e o Santo Potter tem filhos juntos! Acho...