Eu queria sumir,
deixar de existir.
Só pra não sentir
tudo isso que sinto por ti.Sinto que estou a beira da morte,
o abismo me chama.
Ouço de longe meu nome,
e escuto tua voz me dizendo: venha comigo!
Mas temo eu que, assim a morte seja.Queria desaparecer, para não sentir
tanto amor assim que não cabe em mim.
Sou covarde!
Confesso eu que sou.
Covarde assim como todos que amam
em medo,
covarde a ponto de querer sumir,
desistir,
desaparecer...Como dói em meu peito
a dor desse amor...
As lágrimas valhas de meu rosto
escorrem pela face.
Deixe-me ir...
O que sinto em meu peito
já não se cabe mais em mim,
muito menos em papéis.Quero sumir!
Quero te deixar!
Quero esquecer que te amo
e a minha maldita vida continuar.
Quero voltar no tempo e não te encontrar.
Quero dizer a mim que,
seja forte ao te olhar.Queria, queria tanto e como queria!
Mas sou covarde,
covarde a ponto assim
de querer-te esquecer,
mas adoraria por te apaixonar-me novamente.
Covarde sim!Meu peito diz a mim: deixe-a ir!
E meu coração retruca: Ame-a aqui!
Nessa incerteza acabei vendo,
que sou covarde
não apenas em em deixar-te,
mas também em amar-te.05/06/2019
ALLY
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Amoras
PoetryIsso aqui não é nada mais e nada menos que poemas, meus e caóticos, alguns sofridos e outros apaixonados, mas meus. PLÁGIO É CRIME, POR FAVOR, NÃO REBAIXE-SE A ISSO. Obrigada!