CAPÍTULO 1

140 11 3
                                    


Olá amores!!!

Aqui se encontra a primeira parte do primeiro capítulo, espero que vocês gostem!

Até daqui a dois dias...

Justamente hoje que tenho uma audiência, decidi não acordar a horas para o trabalho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Justamente hoje que tenho uma audiência, decidi não acordar a horas para o trabalho. Atarefada colocando a minha camisa por dentro das calças, não oiço minha Vó entrando no meu quarto:

-Minha filha, olha este quarto! Que bagunça é está, virgem santíssima!! – Reclama, colocando as mãos na anca e abanado a cabeça negativamente.

- Vovó, não tenho tempo para arrumar! Estou atrasadíssima para minha audiência da manhã! – Digo, colocando as minhas mãos no ar mostrando meu desespero.

Dou um beijo em sua testa, pego minha bolsa e a chave do carro e saio correndo porta fora. Tenho 10 minutos para chegar no tribunal e terei sorte se não apanhar o trânsito comum desta cidade. Mas como sempre nada colabora comigo, justamente hoje, o pessoal decidiu ter um acidente justamente na Avenida Presidente Vargas. De onde eu estava conseguia ver três carros batidos em cadeia e os condutores de cada respetivo carro estavam discutindo no meio da rua.

Olhei meu relógio de pulso e tenho 5 minutos para me colocar no tribunal. A sessão é apenas as 10, no entanto, tenho que estar meia hora com antecedência. Vejo que a situação não se desenvolve e desaperto o cinto de segurança e saio fora do carro. Me aproximo dos 3 sujeitos e tento conversar com eles, sem sucesso. Reparo que as pessoas estão gravando estão gravando esta cena, oiço os bombeiros e polícia se aproximando com suas sirenes tocando a todo o som.

-Senhores, por favor. Aqui não é sítio para estas discussões. Estão atrasando todo o mundo de chegar ao trabalho. – As sirenes estão ficando cada vez mais perto. – A polícia e bombeiros estão chegando, podem parar com a discussão?

Os sujeitos se calam e olham para mim com cara de: "Quem esta pensa que é?". Nesse instante coloco a mão dentro da minha carteira e tiro o meu cartão de negócios e estico um a cada um deles.

-Eu sou advogada, se vocês tiverem algum problema com o acidente de não saber qual a culpa, terei todo o prazer de ajudar vocês. – Dou meu melhor sorriso para os 3 homens. Eles olham para o cartão e quando estão prestes a falar, a polícia e bombeiros se aproximam de nós.

-Bom dia senhores e senhora. – Diz o senhor policial olhando para mim. Era o tenente Moura ou como os amigos lhe chamam, Gustavo, eu inclusive. – Qual é a situação aqui?

Um dos 3 homens começa a falar: - Bom dia senhor, estes dois sujeitos aqui embateram em meu carro quando era evidente que estava vermelho para eles e verde para mim. – Responde o mais alto enquanto gesticula com as mãos freneticamente.

-E qual é o seu nome? – Gustavo pergunta, enquanto escreve umas notas no seu caderno. Possivelmente retirando as matriculas dos 3 carros.

- Meu nome é Luís Teixeira, senhor. – Responde mais calmo.

- Muito bem, senhor Teixeira, esta avenida contém videovigilância, podem todos ficar descansados. Ativem vossos respectivos seguros, por favor. No entanto terão de vir os 3 para a esquadra, preciso retirar o depoimentos de vocês. – O tenente Mouro olha em volta e sigo seus olhos que estão postos no carro de bombeiros. – Chamei os bombeiros para conferir se nenhum de vocês estão feridos. – Um sujeito alto e forte se aproxima.

- Bom dia, por favor me sigam até ao carro para poder conferir. – Os três homens começam a andar e o bombeiro para e olha para mim. Tive que colocar uma mão sobre os olhos porque o sol estava justamente na direção do bombeiro. – A senhorita também por favor.

- Eu estou bem senhor bombeiro, meu carro está bem ali atrás. –Digo apontando para o meu carro abandonado no meio da avenida. – Intervi porque os três estavam numa discussão acesa e antes que partissem para a porrada, achei necessário.

- Bom, sendo assim, bom dia. – Diz abandonando o local onde eu estava.

Ajeito minha carteira em meu ombro e sigo para o meu carro. O policiais estão movendo os carros e o transito já começou a andar. Olho novamente para o meu relógio de pulso e vejo que já passam 10 minutos das 9:30. Meu telefone começa a tocar.

- Alô, desculpe Juliana, estou a caminho. Houve um acidente mesmo aqui na Rio Imagem e atrasei um pouco. Por favor, me faça um favor pode ser? – Espero o sim de Juliana, minha secretária e prossigo com o que estou dizendo. – Se durante o dia de hoje você receber alguma chamada de um acidente de carro por favor aceite o caso, aqui mesmo da Avenida Presidente Vargas. Entreguei meu cartão aos 3 sujeitos que estavam metidos numa encrenca.

- Tá bom, não se preocupe Bianca. Por favor, esteja aqui o mais rápido que você conseguir. – Juliana se despede e volto a colocar meu telefone na bolsa. Entro dentro do carro e arranco para o tribunal. 

O bombeiro de olhos azuisOnde histórias criam vida. Descubra agora