Me desculpem o atraso!!! Mas aqui está o capítulo 2!!!
Boas leiturasAcordo com o sol brilhando em minha cara e tento colocar a cabeça debaixo dos lençóis. A minha cabeça dói um pouco, mas nada de me preocupar. Me levanto e tomo um duche e visto uma roupa de jogging, umas leggings da nike e uma camiseta de desporto. Apesar da pequena celebração de ontem por ter sobrevivido a semana anterior, a próxima será ainda mais puxada, coisa que não estou entusiasmada.
Calço os meus ténis e saio para fazer uma pequena corrida matinal. O meu applewatch marca 9 horas da manhã e os batimentos cardíacas aumentando. Decido ir correr até a margem, perto do mar, para poder respirar aquele ar puro. A pé são mais ou menos uns 30 minutos, mas correndo sou capaz de fazer em 15. Paro um pouco para alongar junto ao mar, ouvindo as ondas morrendo na areia e isso é quase uma terapia para mim. Por isso, todos os sábados gosto de fazer a minha corrida matinal. Volto a fazer o meu pequeno jogging ao longo da calçada até à outra ponta da avenida. No entanto, a minha atenção é interrompida quando noto no edificio de frente para mim. O quartel dos bombeiros.
Decido ir checar se realmente o moço de ontem à noite trabalha ali. Me aproximo, coloco o meu relógio em pausa, e espreito para dentro da garagem. Tinha pelo menos 6 caminhões dentro dela, e alguns homens andando de um lado para o outro. Um vira a cabeça e me olha de cima a baixo e diz:
— Hey Marcelo, tem aqui uma menina para ver você! Como de costume! — e ri como se fosse normal tratar alguém quando vem no quartel. Um homem grande e musculado aparece, só de moletom mesmo, com a camiseta no ombro e com o suor pingando em cada curvinha bem definida. (Sou mulher também e sei apreciar um bom corpo, não há que ter vergonha). Ele se aproxima de mim e me olha de cima a baixo, e com um sorriso brincalhão nos lábios diz:
— Bom dia senhorita, infelizmente hoje eu não estou pra ninguém, tem que se virar com os outros meninos. É algum gato preso em alguma árvore desta vez? Ah, espera! É algum incêndio para eu apagar em você? — Ele pisca o olho e isso me deixa furiosa.
—Você não é nada convencido! Você deve pensar que é a última bolacha do pacote! — Coloco as minhas mãos em minhas ancas e olho bem nos olhos dele. E que olhos! Um azulão que meu Deus do céu!! — Para sua informação não vim aqui falar com o senhor. — Acabo de falar e sua cara muda de feição, mas desta vez passa de brincalhão para questionamento. Realmente deve se achar a última bolacha do pacote só pode. De trás dele oiço uma voz conhecida.
— Meu irmão, não fala assim com a menina, vai assustar ela. — Ele olha para mim e pisca o olho — Meu nome é Casanova, Marcos Casanova. Prazer em reencontrá-la por aqui. — Ele estica a mão como forma de cumprimento.
— O prazer é todo meu, sou Bianca Nogueira. — E faço questão de olhar para o sujeito ao lado dele, que continua me olhando e tentando me decifrar.
— E então Bianca? Posso chamar você assim? — abano a cabeça que sim, confirmando que me pode chamar pelo meu nome.
— Vim agradecer por causa de ontem, se não fosse você nunca mais conseguia uma carona pra chegar em casa.
— Vocês se conheceram onde, Marcos? — O amigo de Marcos pergunta.
— Ontem vi Bianca tentado apanhar um táxi, mas não estava conseguindo e estava quase metendo dó ela ali tentado e a noite estava começando a ficar fria, sendo que já passada da 1 dam manhã.
— Hmmm — Responde apenas e sai da nossa beira. Realmente se acha hein, pensando que eu estava aqui por sua causa. Onde já se viu.
— Me desculpe pelo Marcelo, é que todos os dias meninas vêm aqui se meter com ele. Ele é um dos bombeiros mais chamativos aqui deste quartel, caso não tenha percebido.
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O bombeiro de olhos azuis
RomanceBianca trabalha para uma agência de advocacia, cujo trabalho ela ama de paixão. Sempre foi o que ela quis fazer e quando estava cursando no vestibular, foi a melhor aluna da universidade. Infelizmente, seus pais já não se encontram presentes e com 2...