Oi leitores, esta é a última parte do primeiro capítulo, espero quem esteja a ler goste. Gostei bastante desta última parte e estou super entusiasmada para mostrar a vocês o próximo capítulo. Já estou quase acabando ele. Faltam apenas algumas partes porque jé tenho todo o plano do que vai acontecer estipulado. Espero muito que vocês adorem.
bjs, Isa
Seu pai tinha tido um acidente de carro e estava entre a vida e a morte. A Ju não conseguiu aguentar com as notícias então fui eu que tratei na maioria das coisas. Dois meses após o acidente minha amiga tinha perdido seu pai e estava devastada.
-Ele não era um bom pai, mas ainda era meu pai Bianca. Não estava pronta para o perder! Agora minha mãe nunca se vai recuperar, tenho certeza disso. – Lembro das suas palavras naquele dia, cravadas em meu coração.
Realmente sua mãe não se recuperou do choque e poucos meses depois se juntou ao seu pai. Foi realmente um ano difícil, mas estivemos sempre juntas e é por isso que hoje temos esta relação maravilhosa. Somos como irmãs. Eu também não tenho meus pais comigo, morreram quando eu ainda era bebê e cresci com minha avó. Depois de terminarmos a faculdade, a Ju veio viver comigo e com a Vovó. Somos a única família uma das outras então acho que foi uma boa opção.
Trabalhamos no início que nem loucas para poder comprar um bom apartamento mais perto do centro do Rio de Janeiro, maioritariamente porque nossos trabalhos estavam no centro da cidade então achamos que era melhor para as 3 virmos para o centro do rio. As oportunidades de trabalho eram também maiores. No final do primeiro ano trabalhando para uma agência de advocacia, eles me propuseram um contrato de trabalho de tempo indefinido sendo que gostaram bastante do meu método de trabalho. E com isso, fomos capazes de consegui um bom apartamento com 3 quartos, uma sala conjunta com a cozinha e 3 banheiros.
Olho em volta e vejo Juliana dançando com um boy que aparentava ser um pouco mais novo que ela, provavelmente universitário. Cansada me sento ao balcão e peço uma garrafa de água. O local estava muito quente devido à quantidade de pessoas que estavam dançando. Os vidros estavam todos ressuados pela condensação formada no ar. Volto a olhar em volta e Juliana nem ver. Aquela menina vai me pagar.
Decido pedir outra garrafa de água e mando uma mensagem para minha amiga
Ju, estou apanhando ar na praia quando vc acabar por favor me liga! Vc prometeu não me abandonar!!
Clico em enviar e me sento na areia. A noite está quente, agradável. Dentro da boate eu estava quase sufocando, já não aguentava aquele ar. Uma pequena brisa se forma e bate em minha face, fazendo com que meu cabelo abane. Bastante agradável aqui. Eu sempre adorei o mar, e a opção de vir pro Rio foi mesmo essa. São Paulo é muito carro e poluição, aqui pelo menos tenho o mar para poder aliviar minha cabeça.
Permaneço alguns minutos na areia, deitada, apreciando as estrelas. A noite estava bonita, a lua estava por detrás de mim o que fez com que conseguisse ver bem o céu. De repente minha mente viaja até ao momento de hoje de manhã e, por incrível que pareça, não é do acidente que me lembrei mas sim daquele bombeiro. Infelizmente não consegui ver a sua cara pois o sol estava justamente por cima dele, o que fez com que ele quase que brilhasse.
Meu telefone apita e vejo que é uma mensagem de Juliana:
Oi miga, desculpa te deixar sozinha. Achei que vc já estivesse indo embora então já peguei o táxi... Me desculpe, só vi sua mensagem quando já estava no carro...
Aquela safada da Ju vai me pagar, novamente fiquei sozinha. Que pouca sorte tenho com esta menina. Me levanto e saio da praia. Tenho que pegar o táxi pra ir embora e só lá na avenida. Sacudi a areia acomulada em meus pés e voltei a calçar as sandálias. Vesti o meu casa de motoqueiro e fui mais para perto da avenida onde os táxis passam a toda a hora.
Não havia um único táxi que parasse para mim cacete, a situação estava me irritando demais. Estava prestes a pegar em meu celular quando oiço uma voz vinda de trás de mim.
- Oi moça, precisa de ajuda prá pegar carona? – Me pergunta um sujeito bastante alto e de cabelos loiros.
- Boa noite, não obrigada. Na verdade estou esperando pela minha amiga. – Minto. Não sei de onde ele saiu mas não vai ser hoje que me vão fazer a folha. Pelo amor de deus.
- E sua amiga dirige um táxi que você está tentando apanhar há 20 minutos? – Um sorriso brinca em seus lábios e sinto minha cara ficando vermelha que nem um pimentão. Nunca fui boa mentindo.
- Bem... e como você sabe disso? Estava me figiando por acaso? – Digo apontando um dedo para ele.
-Tenha calma, eu sou bombeiro e o quartel fica bem ali. – Diz apontando para um edifício vermelho e bem grande. – Este lugar não é muito famosos para meninas que nem você, tem que tomar cuidado e como bom bombeiro que sou decidi vir ajudar. Peço desculpas se assustei você.
De repente ele estica a mão e, por momentos penso que é para me cumprimentar e acho que ele percebeu minha confusão.
- Seu táxi chegou. – Outro sorriso brinca em seus lábios. Me sinto envergonhada por ter duvidado das suas intenções.
- Obrigada... – Digo enquanto entro no carro esperando que me de seu nome. Mas tal não acontece. Ele me fecha a porta e o motorista arranca. Digo minha direção e o motorista segue.
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O bombeiro de olhos azuis
RomanceBianca trabalha para uma agência de advocacia, cujo trabalho ela ama de paixão. Sempre foi o que ela quis fazer e quando estava cursando no vestibular, foi a melhor aluna da universidade. Infelizmente, seus pais já não se encontram presentes e com 2...