.III

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Letícia

O aniversário dos gêmeos chegou. Eu tinha resolvido tudo com antecendência só alguns docinhos que eu tinha enrolado em casa com a Jaqueline porque tudo ficou sobre responsabilidade do buffet. A festa tinha ficado linda e eu chamei um número considerável de convidados e também chamei os pais do Dante, mesmo sabendo que talvez eles não venham eu acabei chamado eles também. Meus pequenos tinham adorado a casa de festas, tinham curtido todos os brinquedos e eu fiquei praticamente o tempo todo com eles e recebendo convidados, tirando foto. Eu revezei com o Dante cuidar dos pequenos para poder curtir também e receber os convidados. Os meninos estavam adorando a festa. Eles ganharam tanto presente que não dava nem para guardar lá em casa.

— Oi, Letícia — Daniela apareceu do meu lado e eu dei um sorriso. Nos cumprimentamos — Trouxe presentes para os meus gêmeos mais xodós.

— Obrigada, Daniela. Eles estão com o Dante no escorrega — eu apontei e ela foi até o mesmo.

Paulo não veio porque teve uma viagem para fazer. Pelo menos a Daniela ainda fazia o trabalho por ele. Deixava o Dante feliz de qualquer forma. Danilo também veio e trouxe sua filha e sua esposa. Tia Márcia também veio e seu câncer já tinha se curado há alguns meses. Seu cabelo estava mais cheinho e ela estava voltando a vida novamente. Minha mãe trouxe o novo namorado dela e todos os meus amigos estavam ali. Aliás, João e Rael eram os xodós de todo mundo. Eu nem tive tempo direito para comer um cachorro quente e o Dante também, minha mãe ficou cuidando deles para que a gente pudesse ficar mais tranquilos na festa.

— Caraca, amiga. Tá lindo demais — Malu disse agarrada no Joaquim. Estava aí o casal mais improvável que eu e Dante.

— Ah, eu fiz tudo com muito amor e carinho.

— Nós, né gata? — Jaque riu — Eu fiquei te ajudando com tudo isso até tarde da noite.

— Obrigada, amiga — abracei ela. — Até a Daniela veio.

— Caramba! — Maluá pegou um salgadinho — Tem certeza que é ela e não um clone?

Eu ri — Acho que é ela mesmo.

Eu terminei de conversar com eles e já estava ficando no limite da casa de festa. Arranquei os gêmeos dos brinquedos e eles reclamaram para caramba. Eu levei eles para cantar parabéns, todo mundo se formou em volta da mesa e começamos a bater palma cantando parabéns. Eu estava com o Rael no colo e o Dante com o João. — É pique é pique é pique é pique é pique é hora é hora é hora é hora é hora rá-tim-bum. João, Rael, Joao, Rael.

Eu e Dante levamos eles até a velinha do bolo e ajudamos eles a apagarem. Eles começaram a bater a palminha de felicidade enquanto cortávamos o bolo. Não tinha mais nada no mundo que eu precisava mais do que estar junto com esses três.

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