Capitulo 1

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Já estava impaciente com a demora de Dominic

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Já estava impaciente com a demora de Dominic. Por mais que seja uma boa ideia fazer um acordo com ele, não suportava a ideia de ter que casar minhas filhas com um deles. Era necessário, eu sabia, e teria que arcar com as consequências que haveria depois daquela conversa.

Sabia que em um futuro próximo teria que contar para as meninas sobre isso e elas teriam que aceitar. Beth provavelmente irá aceitar com mais facilidade, ela como uma matriarca sabe muito bem como tudo funciona e não irá se impor. Nós nos casamos nas mesmas condições, tudo pela união das máfias. Bem, eu e ela tivemos a sorte grande pois sempre nos amamos. Desde quando a conheço, Elisabeth se tornou minha melhor amiga, minha confidente, meu primeiro amor. Infelizmente ela não foi a única que passou em minha cama, mas isso são meros detalhes insignificantes, pois no momento em que ela se tornou minha todas as noites que tive com outras mulheres se tornaram lembranças fúteis.

Toda a minha história com Beth aconteceu por nós termos crescido juntos, e por esse motivo farei o mesmo que meu falecido sogro fez por nós. Minhas filhas e meus futuros genros irão crescer juntos, para que possam nutrir sentimentos um pelo outro. Não quero que nenhuma se case apenas por obrigação, quero que eles se amem. Idiotice? Talvez, mas se casarem sem sentimento algum será pior, pois não existe outra opção. Bem, tem a morte mas isso não é uma opção.

A demora de Dominic está me deixando irritado, nesse momento poderia estar com minhas filhas e minha esposa. Já tinha se passado vários minutos desde que as deixei no quarto. Emily estava dormindo que nem um anjo no berço e Kat estava no colo de sua mãe, pois não conseguia dormir e estava com febre. Beth está preocupada, mas no meu ponto de vista não é nada grave, bem, pelo menos não parece ser. Quem visse elas tão quietas nessa noite nem imagina como são teimosas. - Deus, essas meninas irão me dar um trabalhão. - Mas eu me sinto um puta cara de sorte, eu estou feliz por tudo o que venho construindo e pela família que tenho. Saio dos meus devaneios quando escuto alguém bater na porta.

- Entre. - Vincent adentra.

- Dominic chegou com os pirralhos. Posso mandar eles entrar? - faço sinal de sim com a cabeça. Instantes depois Vicent volta com companhia.

- Enrico, é um prazer revelo. - ele estica a mão para me cumprimentar.

- Queria eu dizer o mesmo.

- Sempre carismático. - ele me olha com um sorriso cínico na cara. - Mas vamos direto ao assunto, deixa-me lhe apresentar meu herdeiro. Esse é meu filho Carlos. - ele aponta para o garoto moreno e mais alto. - Ele tem 12 anos, não sei que idade sua filha tem mas acho que não fará tanta diferença.

- 9 anos de diferença. - digo. Os garotos se encaram e logo olham para Dominic assustado.

- Pai eu vou me casar com um bebê?

- Não Carlos, você se casará apenas quando ela tiver determinada idade, tenho certeza que ela se tornará uma bela mulher assim com a mãe. - pigarreio para interromper o diálogo, não quero perder a cabeça, não nesse momento.

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