Capítulo 4

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Nora corre ao meu socorro e me abraça dizendo palavras de consolo, eu não devia estar tão assustada mas tenho certo trauma a carros devido o maldito pesadelo que tenho todos os dias

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Nora corre ao meu socorro e me abraça dizendo palavras de consolo, eu não devia estar tão assustada mas tenho certo trauma a carros devido o maldito pesadelo que tenho todos os dias. Eu tinha a ideia de que a criança naquele carro era eu, e supostamente a moça que estava dirigindo era a minha mãe, eu não conseguia ter uma visão dela por completo, a não ser pelo seus olhos, o que era na verdade um reflexo dos meus já que era de um azul intenso. Olhos que toda noite me passava o sentimento do horror e o medo que ela estava sentindo.

- Ela está bem? Ela está catatonica? Meu Deus. - ele anda de um lado para o outro preocupado, percebo ele flexionando seu punhos várias vezes numa tentativa de conter o nervosismo. - Mas que merda! porque você não olha para os lados antes de atrevessar? eu podia... - ele urra nervoso sem ao menos conseguir completar a frase.

- Da para você calar a boca? ela não está bem! - quero responder que estou bem, mas as palavras não sai da minha boca. - Ela tem pavor de carro, depois dessa acho que ela não entra nunca mais em um automóvel.

Levanto a cabeça e sussurro a Nora que estou bem, e pela primeira vez vejo o dono do veículo, ele é bonito, alto e com sua barba por fazer, não daria mais de 25 anos. E então ele também me olha, o que foi um tanto estranho pelo fato do seu olhar não mostrar preocupação e sim espanto.

- Eu a conheço? - diz me examinando, sua voz saiu com tanta certeza que até me fez imaginar se não havia o visto alguma vez na vida, mas eu sabia que nunca virá a ver aquele homem.

- Tenho certeza que não.

- Ele vai dizer que você é a tal da Emily que nem aquela doida fez. - diz Nora achando graça da situação. Ele gargalha da sua resposta, levantando as mãos para alto.

- Não, eu reconheceria a Emily, mas não posso negar que você estranhamente se parece muito com ela. - então ele conhece a tal Emily. - Prazer, sou o Nicholas. - diz estendendo a mão. - E você? - pergunta já que não retribuo.

- Não é da sua conta.

- É um belo nome. - Nora entra na minha frente apertando a mão dele ainda estendida.

- Nora, e essa mal educada é a Katherine. - Traira.

- São realmente nomes muito bonitos. Enfim, você está mesmo bem? - pergunta dessa vez realmente preocupado.

- Estou bem sim, foi só um choque momentâneo.

- Querem uma carona? posso leva-lás para casa.

- Nem a pau. - digo ao mesmo tempo em que Nora diz 'Claro'. Ele ri. - Não a necessidade, estamos perto de casa. - minto porém nem tanto já que realmente estamos perto dos domitórios.

- Eu posso acompanha-lás a pé, já que tem trauma de carro.

- Eu não tenho. - digo.

- Então por favor aceite a carona como uma forma de desculpas por quase atropela-lá.

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