Katherine foi abandonada em um orfanato aos 3 anos de idade. Cresceu sendo uma garota tinhosa, nunca desistindo dos seus sonhos. Aos dezoito anos de idade conseguiu uma bolsa na universidade de Milão. Durante seu tempo na faculdade, ela passará por...
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Para a infelicidade do meu pai, um dos armazenamentos de armas acabará de ser atacado, sua presença era obrigatória no local e para piorar ele teria que me levar já que no momento em que fomos avisados estávamos compartilhando o mesmo veicúlo.
- Você vai com a gente, não da tempo de eu deixa-lá em casa, mas irá ficar no carro entendeu?. - concordo com apenas um movimento da cabeça. - Não estou pedindo Emily, estou lhe dando uma ordem, você ficará no carro. Deixarei uma arma com você. - ele avisa novamente.
- Entendi. - é apenas o que eu digo, não adiantaria discutir com o meu pai, sempre acabava do mesmo jeito: ele falando e eu desobedecendo. E hoje não seria diferente.
Eu não ficaria naquele carro.
Meu pai vem me ensinando a atirar e me defender desde o momento em que havia me falado a verdade, não tinha porque ele desacreditar do meu potencial, eu era uma boa aluna. Mas ele nunca havia me deixado participar de nenhuma missão, muito menos das reuniões com seu capo, seu consigliere e os outros. Eu apenas iria nas que tratava de negócios legais, os ilegais ele me deixava de fora.
Como ele queria que num futuro proximo eu comandasse a Nostra, sendo que não me deixava saber o que se passava lá dentro de verdade? Gosto de pensar que meu pai me deixa longe dos negócios por causa de seus sócios, que não acredita que uma mulher possa vir a comandar uma das maiores e mais poderosa máfia existente. Eu também não sabia como eu iria fazer aquilo, mas gostaria de aprender sobre todas as coisas que estão reservadas para meu futuro. Mas meu pai não me deu essa oportunidade.
Só que essa oportunidade chegou hoje e eu mostraria á eles que era capaz, ou pelo menos tentaria.
- Fique aqui! deixarei você com o Simon. - ele diz após chegarmos ao local, ele me entregou uma arma enquanto olhava para o motorista deixando claro que se eu saísse ele pagaria caro.
Tadinho do Simon, nem ele e nem meu pai me impediriam de sair. Não hoje.
Esperei até meu pai sair com mais alguns seguranças ao seu lado. Poucos minutos depois dele ter entrado no galpão, começou o tiroteio.
- Desculpa Simon. - digo no exato momento em que acerto a arma na sua cabeça com toda minha força. - Talvez você acorde com uma baita enxaqueca, mas garantirei que será só com isso que terá que lidar.
Deus me ajude a fazer meu pai não matar o Simon.
Saio olhando para todos os lados, meu pai não ficaria nada feliz com aquilo, mas a adrenalina correndo pelas minhas veias, o coração acelerado, todas essas sensações me deixava anestesiada e com uma empolgação para entrar lá e mostrar que sou capaz, não só para provar á eles, mas para provar pra mim mesma. Com certeza eu não era uma pessoa normal, pois uma pessoa normal correria no momento em que ouvisse os tiros, mas eu não vinha de uma família normal não é mesmo?!
Ao entrar fui surpreendida, havia muitos homens mortos. Mas o que eu esperava? ser recebida com flores? - foco Emily - Continuei adentrando, mas parei em certo momento pois comecei a escutar vozes.
