Capítulo 2

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— Claro, que horas? — pergunta Marina.
— Pode ser daqui a uma hora. — diz Lívia.
— Tá bom. — diz Marina.
— Ok, então até já.
— Até. — ela diz e encerra a ligação.
Depois disso, Marina só termina a primeira aula e vai se trocar para poder se encontrar com sua amiga. Marina veste um vestido preto com ramos de flores vermelhas, calça uma rasteirinha e pega uma bolsa preta de alça fina. Ela passa um gloss transparente, um perfume e vai até a sala, o lugar pra onde sua vó tinha retornado.
— Mãe, eu vou ali me encontrar com a Lívia, e já volto. Ela disse que precisa se encontrar comigo pessoalmente. — diz Marina se inclinando para dar um beijo em sua avó.
— Tá bom, minha filha. — diz sua avó dando um sorriso para ela.
Nisso, Marina sai pela porta sem olhar para trás. A cafeteria era considerada até que perto, e Marina iria a pé, então tratou de pegar seu fone sem fio na bolsa, e deu play na sua playlist que era bem eclética com seus diversos gêneros musicais.

[...]

Depois de se encontrar com Lívia, sua colega de faculdade, ela pôde ver que não era só ela que estava enfrentando essa dificuldade em conseguir um novo emprego. Mas quando estava quase chegando em casa, Marina recebeu uma ligação, a qual mudaria totalmente o rumo da sua vida. Ela havia feito várias entrevistas, mas até aquele momento, não tinha tido nenhum retorno.
— Bom dia. Falo com a senhorita Marina? — pergunta uma moça do outro lado.
— Bom dia. Sim, sou eu mesma. — Marina responde, esperançosa.
— Gostaríamos de avisar que a senhorita passou na entrevista para o cargo de advogada nas empresas Evas. Será que a senhorita poderia se dirigir a nossa empresa nessa tarde? — pergunta a moça.
— Sim, com certeza. Muito obrigada! — diz Marina.
Depois disso, Marina desliga o telefone, e entra em casa toda eufórica.
— Mãe, mãe! — Marina entrou gritando.
— O que foi, menina? — Sua avó pergunta aparecendo.
— Eu passei numa entrevista. — diz animada. — Eu preciso ir até lá essa tarde.
— Que bom, minha filha, espero que dê tudo certo. — diz a avó, esperançosa.

[...]

Marina acaba de se arrumar, e olha no espelho, ficando satisfeita com o que via. Ela optou por vestir um conjunto social de calça e blusa de alfaiataria, na cor cinza e deixou os longos cabelos soltos. Passou um batom rose matte, pegou uma bolsa preta e saiu de casa. Ela decidiu pegar um Uber para poder chegar no horário o qual a secretária da empresa pediu que ela fosse, Marina estava muito nervosa com a possibilidade de trabalhar numa empresa tão grande quanto aquela. O prédio era imenso, e parecia carregar uma aura escura, mas ela ignorou aquilo, esperançosa de que conseguiria ser contratada.
Ela entrou pela recepção com confiança.
— Boa tarde.
— Boa tarde, como posso ajudar? — perguntou a moça e logo Marina se lembrou da voz da mulher.
— Eu sou a Marina, vim para o cargo de Advogada. — diz e dá um sorriso pra moça.
— Ah, sim, certinho. — ela logo pega o telefone e liga para a sala do CEO das empresas, e logo desliga, olhando para ela. — Ele vai te receber.
— Okay. — Marina fala e fica olhando para a moça, na esperança de ela lhe dar mais informações para poder ter como chegar até o próprio CEO.
— Ah, é só você subir de elevador ou de escadas até o segundo andar, é a primeira sala no corredor a direita. — diz a secretária, parecendo ter se esquecido de passar aquelas informações para Marina.
— Tá certo, muito obrigada. — Marina então sai da recepção e começa a subir pelas escadas.
Quando ela chega no andar indicado, ela observa atentamente cada detalhe daquele lugar onde ela está, as paredes dar cor cinza bem escuro para contrastar com a cor do prédio por fora, o logotipo da empresa estampado em todas as paredes dali; então ela avista o corredor que a moça falou e começou a caminhar na direção dele, e nesse mesmo tempo, Gabriel Evas acaba de sair da sala, dando de cara com ela. Marina logo notou a beleza dele, mas sabia que deveria manter o profissionalismo para ter certeza de que no final iria ser contratada.
— Boa tarde, você deve ser a Marina. — diz o homem alto e musculoso parando na frente dela, e estendendo a mão.
— Sim. É uma honra pra mim conhecê-lo pessoalmente, senhor Evas.
— Vamos pular o papinho clichê. — diz e coloca a mão em suas costas para direcioná-la até a sala dele. — Pode se sentar, por favor.
Ele fala assim que entram na sala, e Marina está evidentemente constrangida por ele ter se aproximado dela daquela forma, mas se senta e olha atentamente para ele.
— Eu vou te fazer algumas perguntas e logo vamos começar o tour pela empresa. — diz ele.
— Okay.
— Quanto tempo atua no meio judicial? — pergunta e Marina fica confusa, pois achou que ele havia lido seu currículo, e percebendo que não, resolveu responder.
— Há pelo menos 7 anos, senhor.
— Ótimo. É solteira? — pergunta e olha pra ela.
— Sim, mas o que isso tem a ver com a entrevista? — Marina disse um pouco incomodada.
— Só preciso dessas informações. — diz se levantando. — Vem comigo, seu tour pela minha empresa vai começar, enquanto caminhamos, vou discutindo com você os valores do salário que você irá receber.
— Tá bom. — Marina responde se levantando e começa a ir atrás dele.
Depois de finalmente conhecer a empresa e acordarem o valor do salário dela, Marina sai da empresa toda contente, e feliz por representar uma empresa tão famosa e certamente com vagas muito disputadas.
Por volta das 17h15min, Marina chegou em casa e foi logo contando para sua avó o que aconteceu.
— Como foi lá, minha filha? — pergunta dona Edith.
— Foi maravilhoso, eu fui contratada! — diz e sua vó vem logo lhe abraçar.
— Eu sabia que você iria conseguir! — Comemora com sua neta.
— É, mãe. A empresa é bem famosa e muito grande, espero que realmente dê tudo certo e que eu fique lá por muito tempo.
— E vai, menina. Você é muito competente.
— Sim. Tá bom, mãe, eu vou lá tomar um banho que está ficando tarde e já já venho te ajudar a fazer o jantar. — Marina diz se soltando da sua avó.
Ela então vai para seu quarto, tomar o seu banho.

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