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Dois dias após o acidente...

R A F A E L

Beatriz ainda estará internada no hospital, já se passaram dois dias, desde que a mesma sofreu o acidente. Aquele babaca do Fernando nem sequer prestou qualquer tipo de socorro no dia. E ainda diz que a ama a mesma. Ele é um imbecil isso sim.

Bia entrou em coma, e os médicos disseram que não sabe quando ela vai acordar. A mesma fraturou o braço esquerdo e sofreu algumas lesões, na região da cabeça. Espero que ela acorde logo.

— Por que não vai pra casa e descansa um pouco cara? — tom diz em quanto me oferece um copo de café, comprado no Starbucks

— Eu não vou sair daqui em quanto ela não acordar — falo e suspiro

No final das contas Tom me obrigou a voltar para casa, mas o mesmo ficou no hospital junto a sua namorada, caso houvesse uma nova informação

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No final das contas Tom me obrigou a voltar para casa, mas o mesmo ficou no hospital junto a sua namorada, caso houvesse uma nova informação. Assim que chego, vou direto para o banheiro tomar um banho e visto uma roupa limpa.Vou para cozinha após o banho, e começo a preparar algo para mim comer. Em quanto isso observo Eredin brincando na sala.

Flashback

Quando entro na minha, sala de gravações novamente dou de cara com Eredin no colo, da Bia.

— Seu dono é um fofo, mas não conta isso pra ele! — a mesma diz em quanto acaricia a barriga do meu cachorro

— Obrigado — falo sorrindo e cruzo meus braços

Bia me olha arregalando, os olhos de uma forma engraçada. Dou risada e a mesma, coloca Eredin no chão novamente.

— Err..f-finge q-que nada aconteceu — a de cabelos rosas gagueja ao falar

— Ok — sorrio mas sem mostrar os dentes — Então...agora eu tenho que sair — falo sem jeito

Flashback off

Eu realmente queria que a mesma estivesse aqui comigo agora. A minha vontade é de achar o esse tal Fernando, onde quer que ele esteja e matar o mesmo. Isso é tudo culpa dele, se ele não tivesse aparecido aquele dia, nada disso estaria acontecendo agora.

Saio dos meus devaneios, ao ver a panela com água fervente onde coloquei o miojo para cozinhar, começar a transbordar.

— CARALHO TA QUENTE!!! — grito em quanto retiro a panela do fogo

— CARALHO TA QUENTE!!! — grito em quanto retiro a panela do fogo

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N A R R A D O R A

Em quanto Rafael se preparava para voltar para o hospital novamente. O mesmo pensava as piores coisas possíveis, sobre o coma de Beatriz. "E se ela nunca mais acordar", " E se ela se lembrar de mim?" Eram tantas perguntas sem respostas, que o mesmo decidiu de vez, que não sairia de lá até sua namorada acordar.

Entre tanto, Fernando também se preparava para ir ao hospital. Mas não para ver Beatriz como o resto dos amigos e conhecidos da mesma. Mas para acabar com a vida dela logo — ele pensava. O mesmo terá ódio e rancor da garota, pois quando namoravam, ele nunca se sentiu realmente amado pela jovem. Nunca se sentiu desejado por ela em momento algum. Mas ele tinha ciúmes excessivo por ela, achava que a mesma era propriedade exclusiva dele. Fernando tratava Beatriz como um troféu e isso era frustrante para ela.

O mesmo não estará nem aí, só quer apenas acabar logo com a vida da garota e sua felicidade. Fernando não suporta ve-la feliz ao lado de Rafael. E pensar no loiro só aumenta mais ainda sua raiva pelos dois.

Ao chegar no hospital, o mesmo foi em direção aos corredores. Procurou por um local mais parado, onde não houvesse muita movimentação e entrou em uma sala qualquer de médico, que estará vazia.
Procurou por luvas, jaleco, e máscara para que pudesse cobrir o rosto, assim ninguém o reconheceria.

— É.. com licença, sabe onde fica o quarto onde está internada a senhorita Beatriz Russell? — ele pergunta a recepcionista

— Quarto 302 no quinto andar, na UTI — a moça diz, sem nem sequer olhar na cara do rapaz a sua frente

O moreno sai se sentindo vitorioso, por passar por essa sem qualquer tipo de problema. Ele sobe de elevador até o quinto andar do hospital, e ao chegar começa a procurar pelo quarto.

Mas ao achar o corredor e o quarto, onde Beatriz estará, o mesmo se depara com Tom e Giovana. Os dois conversam no corredor, pois não podem entrar no quarto, apenas médicos e a equipe de enfermagem. Mas logo os dois saem indo em direção ao elevador.

R A F A E L

Assim que chego no hospital, logo na entrada me deparo com Tom e Giovana. Os dois provavelmente já vão, eles estão aqui comigo desde ontem.

— A gente já tá indo, mas qualquer coisa liga — Giovana diz e eu assinto com A cabeça

— É isso aí, a gente volta amanhã bem cedo — Tom diz concordando

Me despeço dos dois e sigo caminho para a entrada do hospital. Passo na recepção e pego apenas um crachá com o meu nome e identificando que vou ficar como 'visita'.

Subo de elevador até o quinto andar, e ando em direção ao quarto 302, onde estará acamada. Vejo que não há nenhum sinal de médicos ou enfermeiras, pelo corredor. E minha curiosidade de saber como Bia está, é maior. Então sem hesitar entro no quarto e fecho a porta atrás de mim, devagar.

— Quem é você? — pergunto

Observo que há um homem perto da cama de Beatriz e dos aparelhos que medem sua frequência cardíaca. O mesmo leva um pequeno susto ao ouvir minha voz, e se vira para trás.

— Rafael Lange, você de novo — ele diz meu nome com um certo tom de deboche

— O que tá fazendo aqui? como entrou!? — digo sem entender

— Eu dei o meu jeito — o mesmo revira os olhos

— Sai de perto dela agora! — falo com raiva

Mas nesse mesmo instante ouço a máquina que mede os batimentos cardíacos, começar a apitar. Fernando me olha e retira a máscara que estava tampado seu rosto e sorri. Sem dar a mínima para o mesmo, corro e aperto o botão para acionar a equipe de enfermagem e os médicos.

flames, rafael langeOnde histórias criam vida. Descubra agora