the lis.

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ah, o pequeno lírio sorria enquanto andava por aquele enorme jardim que era somente seu. usava vestes totalmente clarinhas, um verdadeiro branco que se assemelhava a neve dos dias frios. não conhecia quem o comandava, mal entendia o mundo e somente existia para preservar as demais flores de seu jardim. não possuía idade, nem mesmo um nome - mas desconfiava que isso não era empecilho para aquela freesia, já que o outro insistia em dizer que seu nome devia ser felix.

pois, segundo este, existia uma enorme felicidade em o conhecê-lo.

com seu cabelo tingido de rosa, felix regia todas as coisas naquele vasto campo de flores. era um lírio, uma flor com essência simples mas de uma beleza tão encantadora. seu sorriso conquistava todos, era isso que acalentava os corações.

não entendia por quais motivos pessoas amavam tanto rosas. decerto que tais espécimes são belíssimas, felix não retirava a beleza destas; somente não compreendia porque os seres gostavam mais delas do que de orquídeas, tulipas ou até mesmo dos preciosos lírios.

naquele dia teria um encontro com freesia. tal espécime usa tons azuis puros, tem um toque se remete a um púrpura tão atrativo e, por fim, se mistura usando aquele branco.

ah, christopher era a flor mais bela do jardim de felix.

com suas pétalas delicadas, suas roupas meigas e agradáveis. com seus toques suaves, com suas palavras amáveis. ele deixava o jardim de felix tão radiante, ele o amava e amava o ter em braços.

lírio amava freesia como quem ama um dia de praia. e, cá entre nós, havia magia entre os dois cuidadores.

sutilmente, um se apaixonou pelo outro. e, eventualmente, os dois construíram uma estória.

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