the freesia.

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com o doce balanço do mar agradava alguns, o sorriso de lírio agradava o coraçãozinho apaixonado de freesia. christopher sempre tivera aquele fascínio pela espécime vizinha, cuja finalidade se tornou seu maior costume. e mais para frente o seu maior amor.

eram beijinhos meigos para lá, abraços e risinhos para cá. eram carinhos por entre as demais flores do jardim, ou até mesmo em locais um pouco escondidos.

eles somente desejavam se amar como já haviam se amado em vidas atrás. cenas atrás. tempos atrás.

o amor de freesia por lírio somente crescia e ia além de todos os patamares. não podia ser explicado somente sentido.

e christopher amava sentir os beijos adocicados de felix. pareciam o gosto agridoce do morango, sua fruta favorita. seus fios róseos lembravam as cores existentes em rosas, só que em uma tonalidade mais clarinha e apaixonante.

docemente ele se apaixonou por aquele que nunca pensou sentir nada. delicadamente o amor bateu em sua porta e o trouxe momentos perfeitos.

freesia amava o modo como havia se apaixonado por lírio. era puro, sem malícia alguma e tão meigo.

era uma simplista chama que havia se tornado um calor agradável. tal qual um dia perfeito de sol onde nada parece exagero demais.

e, nesse mundo todo, ambos amavam. pois diziam "às vezes, tudo que precisamos é do amor."

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