the champ de fleurs.

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- então quer dizer que tu estivera esperando por mim? - freesia perguntou assim que lírio chegou ao local escolhido por ambos.

aquela árvore oferecia uma sombra agradável. impedia que os dois fossem vistos pelos demais que pudessem surgir. ali era o mundo destes, o qual mostrava todas as cores e essências deles.

- decerto que sim. - respondeu sorridente o mais novo.

logo aquele se denominava freesia trouxe lírio para mais perto, olhou-lhe com bastante atenção e carinho e deixou um cálido beijo por sob seus lábios. havia uma magia reluzente ao redor de ambos, a qual diziam ser o tão famigerado amor. ah, como um amava o outro.

era uma dança simplista onde o coração dos enamorados sorria sempre que se encontravam. seja por entre as flores, por entre os locais, ou até mesmo por entre os sentimentos. se amavam sem culpar, sem pudor e sem malícia.

o amor dos dois fazia cócegas nas facetas sorridentes, os acolhia ternamente e os protegia de toda a maldade existente.

- eu te amo. - freesia comenta após o beijo. se encostou na árvore, trouxe o corpo esguio de lírio para mais perto e passou as mãos ao redor do corpo deste. - sabe, acho que ter te conhecido foi uma das coisas mais lindas que me acometeram. você tem um sorriso tão lindo, uma voz tão doce. o mundo se ilumina quando estamos juntos, obrigado.

a resposta fora um eu te amo baixo, mas que certamente freesia escutou.

e ali passaram horas, dias, semanas, meses. os meses viraram anos e, estes por sua vez, viraram séculos.

séculos onde sempre lembravam do doce e puro amor de freesia e lírio.

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