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Alvorecer da era, Asgard

Lady Freya

ERA O FINAL DE PRIMAVERA EM ASGARD

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ERA O FINAL DE PRIMAVERA EM ASGARD. Todo o reino estava cercado e enfeitado com flores, o sol quente e vívido anunciava o início do verão e ajudava a trazer uma nova esperança para o reino. A ameaça da força dos elfos sombrios crescia cada vez mais, a notícia do início de uma possível guerra era alarmante. Desde a queda dos Gigantes de Gelo, os nove reinos não haviam se deparado com outra peturbação da paz.

Estavam no fim do Alvorecer, época em que os deuses e os nove reinos usurfruíam da paz e era compreensível que pressentissem o início de uma guerra. O povo era valente, os soldados incansáveis e Odin estava pronto para guiá-los para mais uma vitória. O Pai de Todos mantinha seus olhos pelos reinos, seus ouvidos estavam sempre atentos para as informações que as aranhas do castelo traziam. Ele tomou a decisão de preparar seu exército e atacar primeiro considerando que estava com a vantagem bélica.

Odin chamou a Thor e a Loki para o acompanhar e visitar os generais para discutir seus planos. Freya ficou ansiosa para ser chamada, os olhos transbordando expectativas quando Odin se aproximou dela e a encarou com seu olho só.

Ele disse enquanto segurava a mão dela:

— Lady Freya, temo que não possa vir conosco. Há outras tarefas para as quais a Rainha precisa de você. — Odin tocou o rosto dela com carinho. — Não fique triste, filha. Um dia precisarei de você na batalha também.

Odin de fato era um pai atento, mas havia momentos em que Freya se perguntava se o fato de ser a princesa de um reino inimigo a privava de algumas coisas ou se era o descrédito que carregava ali devido a sua origem vanir. Ela olhou para Odin e o viu se afastar sendo seguido por Thor e Loki. Ela sentiu os olhos se encherem de lágrimas e um nó se formar na garganta, seu pensamento em confusão desejava mais. Desejava mais do que apenas esperar os homens lutarem as batalhas.

— O que poucos entendem é que amor e generosidade também são armas na guerra. — A Rainha Frigga disse ao seu aproximar e passar os braços pelo ombro de Freya. — Vamos lutar nossa batalha hoje, o povo também precisa de nós.

Frigga organizou um grande conselho aberto, ela abriu os salões do castelo para receber pessoas que buscavam aconselhamento e ajuda. Enquanto Odin e seus filhos preparavam as táticas, a Rainha preparava o seu povo, segundo ela era o povo que dava força e esperança para os guerreiros na batalha. Freya ficou encarregada de passear pelas ruas de Asgard acompanhada de alguns guardas reais.

Freya escolheu um vestido leve de verão verde como o mar das praias de Álfheim, seu cabelo castanho acobreado estava solto e chegava até a cintura. Haviam quatro guardas ao seu redor, outros iam na frente abrindo caminho e outros seguiam atrás dela carregando sacos de comida.

Eles passavam pelas ruas estreitas das regiões mais pobres, eles chamavam o lugar de feudos e era onde os escravos aprisionados de guerra passadas ficavam. Em suas batalhas, Odin ficava com os soldados inimigos que sobreviviam e lhe permitia permanecer em Asgard com sua família em troca de sua fidelidade. Tecnicamente eles podiam trabalhar e ter uma casa, mas ganhavam muito menos e nunca tinham os mesmos privilégios de um asgardiano.

✔ CROWN | Thor OdinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora