Assim que ele desceu com o vinho e duas taças, entrou no carro e me olhou daquele jeito "desnudante".
Ahhh...aquele olhar era tão convidativo!
Ele não era um modelo de beleza para algumas pessoas. Inclusive ouvi de uma "amiga" que se importava muito com minha felicidade, que ele era feio. "Horroroso!" - ela me disse.
Ele era considerado um "big guy", mas para mim ele era minha "foquinha", meu bebezão.
Finalmente, ele cumpriu o que prometeu. Tocou no meu rosto e deu o tal selinho.
Sorrimos e continuamos rumo ao hotel.
Enquanto dirigia, ele me olhava, me filmava, me devorava com os olhos.
Eu estava usando uma blusinha fininha, sem sutiã. Quando me distraí senti novamente aquela mão quente e tão leve tocando na lateral do meu corpo, nas costelas, subindo e descendo procurando o inexistente que segura os caídos.
Eu sentia choques pelo corpo. Estava adorando aquele jogo sensual!
Chegamos ao hotel, ele pegou as bagagens e sempre abria a porta do carro quando eu entrava, quando saía, e também dos locais onde entrávamos.
Ao entrar no quarto, surpresas e furacões aconteceram. Que força ele tinha! Quanta paixão estávamos guardando por 11 meses!!!
Pela primeira vez me senti livre, leve, merecedora de toda a felicidade que antes não me permitia. Finalmente, Deus!!!!
Estava tão feliz que dava medo.
Depois eu descobri o motivo do medo. Sexto sentido? Talvez.
Resolvi aproveitar cada minuto. E é assim que tem que ser, certo?
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Mulberry St
RomanceNos conhecemos através de um app de relacionamentos. Eu, 38 anos, recém separada, com 3 filhos, tentando me equilibrar em todas as áreas da minha vida. Ele, 42 anos, brasileiro imigrante na Terra do Tio Sam, morando em um quarto alugado, se sentindo...