Havia um lenhador que morava no meio de uma floresta densa, onde os pássaros cantam e o ar era puro. Em sua cabana descansava enquanto uma nevasca caía lá fora; ele ouve um barulho muito alto. Pega sua espingarda e corre para ver o que era: ele vê uma pessoa caída na frente de sua cabana; uma mulher. Ele a acolheu, colocou-a perto da lareira e cuidou dela, e assim ele fez por poucos dias.
Um dia ela acordou, e o lenhador ficou alegre. Foi ajuda-la a levantar e dar algo para ela comer.
Ele deixou que ela ficasse por mais tempo pelo menos até que a tempestade passasse, e após alguns dias ele se percebeu estar apaixonado por aquela mulher misteriosa e sentia que o mesmo estava acontecendo com ela.
Naquela noite barulhenta por causa da tempestade, ele a convidou para ficar na frente da lareira, e ambos queriam falar algo que escondiam. Em um impulso os dois falaram:
- Tenho que te contar uma coisa.
Os dois riram e o lenhador falou:
- Eu te amo.
Por um momento, os dois ficaram paralisados. Ele, por que não sabia a reação dela e, ela, porque não sabia o que responder. Naquele momento, até o lado de fora da cabana parecia quieto, como se até a natureza não esperasse por isso. Em seguida de longos segundos, que para eles pareceram horas, eles se aproximaram lentamente como se nada mais importasse, e deram um beijo; para o lenhador, parecia que algo estava estranho. Ele se sentia com se algo tivesse possuído. Uma energia incrível os rodeava. Até que ela sussurrou em seu ouvido:
- Eu sou uma bruxa.
No dia seguinte, quando a tempestade ja tinha acabado, ela falou que tinha que ir, como o combinado. Ele insistiu que ela ficasse, ela tinha que ir, que não poderia largar sua família. Então, sentindo muitas lágrimas descendo por seu rosto, o lenhador falou:
- Se você for mesmo, apague minha memória para que eu não lembre de você nunca mais.
Ela, chorando, fez o que ele pediu mas antes, ela disse:
- Eu te amo.
