Capítulo II

338 13 3
                                    

Mais um vez, peço desculpas pelos erros.

;-------;--------;--------;--------;--------;--------;-------;--------;--------;--------;--------;-------;------;----------;--------;

Acordei sobressaltado com o toque do telemóvel, até caí da cama, porra. Levantei-me rapidamente e atendi.

- David! Não me vieste visitar-nos depois da escola, o que passou? E nem ligas-te. Onde estás?

- Mãe...- Disse baixinho.- Que horas são?

- São oito da noite, vens ou não? Estamos todos a tua espera, para o jantar.

- Está bem. Já vou.

- Estavas a dormir?

-Sim, estava.

- Pois, estiveste acordado até tarde, já te disse que deves descansar, porque tens que ir com a cabeça fresca para a faculdade.

-Ok. Dona Dina.- A minha mãe, pelo que já repararam, ela é o tipo de pessoa apressada. Não gosta de esperar. E gosta que tudo corra de acordo com os seus planos. E se não correr, vai haver bronca.

- Até já.- Disse ela.- Conduz com cuidado. Adoro-te.

- Até já, sim vou, também te adoro.


Ugh... Esqueci-me, completamente de ligar-lhe como tínhamos combinado.
Ela fez essa regra, que devo ligar-lhe sempre. Tento nunca esquecer-me. O dia nem se quer acabou ela Já está a ligar, a reclamar.
Fiquei uns cinco minutos a tentar acordar, e finalmente acordei e fui arranjar-me. Cheguei a casa dos meus pais, entrei logo no portão que já estava aberto, cumprimentei o senhor José, o porteiro, ele trabalha aqui à muitos anos.

- Olá senhor José, tudo bem?

- Olá, menino David, está tudo e consigo?

- Também, e a Dona Marta?

A Dona Marta é a sua mulher.

- Ela está boa. É melhor ires a sua mãe já esteve aqui três vezes á perguntar se ainda não chegou-Informou-me o senhor José.

Claro que a D. Dina veio. O senhor José é uma pessoa muito simpática de sorriso fácil, e muito fácil de persuadir, pelo menos quando era mais novo, convencia-lhe a deixar-me sair sem que a minha mãe desse conta. Saía com meninas e os meus colegas de escola. E ele sempre cobria-me. Mah man!

- Ok, obrigado.- Agradeci.

- O menino David pode deixar que levo o seu carro para a garagem.- Ofereceu-se.

- Obrigado. Até logo.

- Até logo.

Mal toquei a campainha a minha mãe abriu a porta.

- Olá, David. Veio logo abraçar-me, deu-me dois beijos, um em cada bochecha.

- Mãe, estas a apertar-me.

Entrei em casa e logo a minha irmã Carla veio abraçar-me. A minha irmã, estuda culinária em França, quer ser chefe. Esta a maioria parte do ano fora. Veio ontem visitar a família. Eu e ela temos uma boa realção de irmãos.

- David que saudades!

- Carla!

Abraçamos-mos e depois, fomos a conversar até a sala de estar. Ela perguntou-me como estou a safar-me com a casa nova. Sobre namoradas, a faculdade e entre outras coisas.

- Então quando é que vou conhecer a tua casa?- Perguntou ela.

- Quando quizeres. O pai?

- Ele está lá em cima.- Respondeu a minha mãe.- A tua irmã já esta aqui á muito tempo e nem se quer a vens visitar.

Onde ME FUI METER?Onde histórias criam vida. Descubra agora