• Te Encontré || ⊰ Christopher Velez

Vinte

Christopher chegou e já estava de tardezinha. Minha crise risos voltou a atacar quando vi a cara dele. Expliquei tudo para ele, o mesmo entendeu, e não ficou chateado comigo. Até porque, não tinha motivo.

Me encontrava nos braços do Chris, ele estava deitado na cama e eu deitada em seu peito fazendo carinho no seu cabelo.

— Ainda não estou acreditando que você está de volta. — ele segura meu queixo fazendo-me o encarar. — Fico feliz por você ter conseguido. — ele diz se referindo a faculdade.

— Obrigada, nem da pra explicar o tamanho da minha felicidade também. Amanhã eu vou ter que ir na universidade completar minha matrícula. Vai comigo? — faço bico e ele segura minhas bochechas e da me dá um selinho.

— Claro que sim!

Dou um sorriso como resposta e me levanto.

— Vou deixá-lo descansar.

— Eu até falaria para você ficar, mas não dormir nada no vôo, tinha umas crianças que não calavam a boca. — bufa. Dou um beijo nele e saio do quarto.

Desço as escadas e encontro o Pimentel e o Erick na sala, cada um deitado em um sofá.

— Oi babys.

— Oii. — eles me respondem em coro.

— Estão fazendo o que? — pergunto e me sento em uma das poltronas.

— Nada. E isso está me deixando louco. — Erick diz. — Quero sair, tá calor. Eu vou derreter.

— Começou o drama. — rio. — Porém concordo contigo, tá muito calor mesmo

— Dei a ideia da praia. — Joel fala se sentando no sofá e me encara.

— Já está quase anoitecendo, mas achei uma ótima ideia. — recebo um sorriso dos dois e o Joel sobe as escadas. Me levanto da poltrona rápido, mas logo volto a sentar nela de novo, a sala tinha ficado toda turva, conseguia ver dois do Erick.

— Jade!  — o mesmo segurava minha mão. Sentia a preocupação em sua voz.

— Relaxa, está tudo bem. — ainda com os olhos fechados eu o respondo e ele me ajuda a levantar novamente. — O que o calor faz com a gente. Precisamos ir logo, vou ir arrumar as coisas.

Subo até o quarto onde o Christopher dormia e começo a procurar uma bolsa. Pelo espelho observo o Chris despertar e ele me encara confuso.

— Tá indo para aonde? — pergunta com a voz rouca.

— Os meninos decidiram ir para praia. — digo pegando meu biquíni na gaveta.

— São que horas? — ele se senta na cama se espreguiçando.

— Cinco e alguma coisa.

— Vou ir também.

— Você não dormiu nada, só foi o tempo de ir lá embaixo e subi de novo.

— Nada não, descanso mais tarde. — ele se levanta e vai até sua mala que permanecia no mesmo lugar em que ele deixou quando chegou. Jogada em um canto do quarto.

— Tá bom, você que sabe. — Vou até o banheiro e coloco meu biquíni. — Te espero lá embaixo. — dou um selinho nele antes de sair do quarto.

•••

— Aaaa! É disso que o povo gosta. — Erick diz ao chegarmos. Acabo rindo, a alegria do cubano não cabia mais nele, parecia que nunca tinha pisado em uma praia.

Pelo o horário é difícil encontrar muitas pessoas aqui, porém o sol já estava quase se pondo e nada do calor ir embora. A praia não estava lotada, mas tinha várias pessoas espalhadas por ela.

— Quem vai ficar olhando nossas coisas? — Mafe pergunta se despindo.

— Eu fico, vão lá. — digo.

— Vou ficar também. — Zab diz.

— Não confio no Zabdiel, é capaz dele dormi e as pessoas roubarem tudo. — Bruna retruca.

— E capaz mesmo. — recebo um tapa do porto riquenho. — Por isso vou ficar aqui também. — rio e passo a mão nos pequenos cachos daquela cabeleira loira.

Gabi, Erick e a Mari surgem do nada com um isopor e gelo, logo depois o Christopher, Richard e o Joel chegam com nossas bebidas.

•••

— Vem. — puxo o Christopher e o guio até a água.

— Estava com tanta saudades. Não me canso de dizer isso. — ele envolve os braços em minha cintura. — Você por acaso trouxe o urso que te dei?

— Aquele urso não ia caber na mala Chris. Deixei ele em Chicago. — vejo um bico triste formando em sua boca.

— O motivo que eu te dei ele, foi para você não ficar sozinha quando estivesse longe, e você simplesmente deixa ele em outro estado.

— Deixa de coisa, aqui eu não me sinto só, tenho as meninas e agora vou passar uma grande parte do dia na faculdade. Então, não tem como ficar sozinha. — seguro seu rosto e dou um beijinho de esquimó nele.

O Chris começa a olhar para o quatro canto da praia, o que me deixa confusa.

— Tá procurando o que?

— Nada, apenas observando as pessoas.

— Christopher eu te conheço. Desembucha.

— É que ... Eu queria fazer uma coisa. — ele diz com um sorriso malicioso em seu rosto. O encaro confusa e logo sinto sua mão pousando em minha bunda e a outra passeando por minha intimidade.

Dou gemido um pouco alto quando ele me penetra com os dedos. Percebo que algumas pessoas olharam, acabo improvisando uma tosse. O Christopher ri da cena e dou um tapa em seu ombro.

— Chris, tem muita gente na água, isso não vai dá certo. — rio. — Vamos para outro lugar.

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