Oh doce noite
Livrai-me das trevas ocultas em meu âmago interno
Amargo mundo, jogai na balança o peso do prato mais limpo e o contrasta com o mais imundo
Qual chegará no fundo ?Sagrada cruz
Por que, de joelhos a ti me sinto um surdo
Se tu representas a morte do que superou a verdade da vida ?
Não foi tu que arregou tantos inocentes até os campos elíseos ?
Quem é o santo escolhido ?Quarto cavalo
Purifique essa terra contaminada com o nosso orgulho
Emaculando o perfeito azul com seu cinza borrado
Pintada a aquarela colocaram suas mão imersas com tinta guache
Não sentiste esse egoísmo no fundo dos ossos, como de praxe
Julgando covardes, vivendo a vida sonhando em ver da sacada
Sem saber que se o realizar, e dela que vai ser selada
Tua vida é uma piada ?Nessa noite fria
Perdi mais que ganhei, não fica comovida
A pilha de lama que tens não é limpa do que minha
Sonhamos com o amanhã que nunca será o que tinhas
Descalço e molhado, persisto "o que é que tu ouvias ?"
"Os sons da minha hipocrisia"Maldita noite
Trevas infinitas, frio e um toque mais sombrio
Lua manchada com a toxina de sua própria cria
Só quem é maior tens o dom de pisar nos que sustentam
Na escada do precipício
Eu brindo pelo nosso egoísmo
Os alicerces são os convidados
Subam e que desabe esse edifício
VOCÊ ESTÁ LENDO
Breathe, inspire, read and feel
PoetryPoemas escritos por mais um na multidão que faz parte dessa segunda geração Poemas depressivos para pessoas depressivas escritos por um jovem depressivo