• Quando se é o ser mais poderoso do mundo você se acostuma a estar sempre rodeada de pessoas ruins e interesseiras, porém Margô nunca esteve confortável com isso. Quando Albus Dumbledore lhe propõem conhecer sua escola de magia e bruxaria a Wades r...
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MINHA avó aproveitou a ida ao caldeirão furado e pediu um café e eu apenas me estiquei sentindo o cheiro de humanos por perto, Beverly ficou ao meu lado e me olhava curiosa. - o que foi? - perguntei e ela riu - você não tá levando a sério o lance do seu pai de provar o sangue dos humanos de Hogwarts né? - perguntou a morena e eu sorri maldosa. - talvez - falei olhando minhas unhas. - o que Dumbledore disse sobre isso? - perguntou me encarando com seus olhos verdes azulados de forma zombatoria. - que se eu quisesse podia me alimentar a vontade porém tinha que apagar a memória deles - falei e ela bufou. - só fique controlada - falou vendo minha avó voltar. - vamos meninas, estamos 30 minutos adiantadas - falou vovó e eu acenti saindo com as duas morenas. Andávamos pela rua e algumas pessoas me olhavam de forma nada discreta, tem algo de errado comigo? - vó? - chamei a velha Banshee ela me olhou - tem algo de errado comigo? - não por que? - falou a velha Banshee. - estão me olhando - falei indiferente. - deve ser por que você é extremamente bonita - falou Bevy ao ver um casal brigar pelo garoto estar me olhando. - agradeçam ao papai, ele me deu essa dádiva - falei e vovó riu. - tenho que admitir, sua mãe quando tinha sua idade parecia um Ornitorrinco cheio de espinhas - falou a maus velha e eu e a Wilson começamos a gargalhar. Andamos mais um pouco e chegamos na estação de trem king Cross, era diferente estar no mundo trouxa mesmo que eu conhecesse a maioria deles por memórias e sangue roubados eu me sentia parte de um mundo novo. Chegamos nas paredes que tinham os números 10 e 9 e eu pude ouvir com minha audição apurada vozes e risos vindo de dentro da parede...WTF? - Por que tem vozes vindo da parede? - perguntei a minhas acompanhantes. - é a passagem secreta da estação 9 3/4, precisamos atravessar e pegar o trem do outro lado da parede - falou Bevy passando pela parede tranquilamente. - porra! - exclamei e vovó me puxou para atravessar a parede. Fechei os olhos esperando o impacto que não veio, surpreendentemente me senti atravessando uma barreira invisível, abri os olhos vendo um trem vermelho fumegante e sorri vendo tantos alunos e animais mágicos. - bem-vinda a estação 9 3/4 - falou Bevy e eu sorri. Deixei minhas malas com carregadores e abracei vovó de surpresa que retribuiu assustada. - vou sentir sua falta - falei e ela sorriu. - eu também minha pequena prodígio, faça amizades e prove sangue novo - falou a última parte baixinho para somente eu ouvir - claro - falei e beijei sua bochecha ouvindo o trem começar a apitar indicando que estava prestes a sair - até o natal. - até o natal querida - falou a velha Banshee e eu entrei no trem junto com Bevy que parecia procurar alguém. - está procurando seus amigos? - perguntei e ela corou - entendi, quem é o boy? - hum, ninguém - tentou me enganar e eu sorri. - não me faça tirar a verdade a força - falei e ela suspirou. - estou procurando Draco - falou acanhada. - hum, ok. Você me apresenta ele depois - falei e ela acentiu. Achamos um vagão do lado da Sonserina, estava vazio e tinha cheiro forte de perfume masculino e sapos de chocolate, me sentei próxima a janela olhando a paisagem derrepente abriram a porta da cabine e um loiro com dois brutamontes entraram. O cheiro deles era semelhante a sangue velho quase igual a sangue seco, prendi a respiração e rosnei baixo fazendo Bevy me olhar em desespero. - se acalma Margô - falou a morena e eu acenti virando o rosto. - Oi Beverly - falou o branquelo loiro. - Oi Draco, Clabbe e Goyle - falou a morena e eles sorriram. - quem é sua amiga? - perguntou o albino e Bevy pareceu desconfortável. - essa é Margareth... - só Margô, não que isso te interesse de verdade - falei e ele se arrepiou com minha voz fria. - sou Draco Malfoy, você é puro-sangue certo? - perguntou o loiro novamente. - nossa, outro babaca puro-sangue - falei e ele fechou a cara. - quem você pensa que é pra falar assim comigo, eu sou um Malfoy! - falou o loiro e eu rosnei para ele. - não que a porra do seu sobrenome me interesse, pra mim seu sobrenome é merda - falei me levantando. - onde vai? - perguntou Bevy e eu sorri para ela. - andar, volto depois - falei abrindo a porta e saindo. - não precisa voltar - Exclamou o Malfoy e eu revirei os olhos. Andei pelos corredores por alguns minutos e comprei uma barra de chocolate com diabinhos de primenta, a nova invenção das dedosdemel, dei uma mordida e do nada senti um cheiro extremamente delicioso. Uma mistura de lírios e hortelã, fora o perfume que era amiscarado. Segui o cheiro e vi que vinha de uma das últimas cabines, esse não era o único cheiro ali, o cheiro de lobisomem, gato e rato estava ali mais nada ficava atrapalhando o cheiro delicioso que sentia. Ajeitei o cabelo e fingi uma cara sem emoções, vi algumas pessoas conversando e bati na porta. - posso sentar aqui? Me perdi dos meus amigos - falei e eles me olharam. O cheiro vinha do garoto com uma cicatriz, Harry Potter o famoso menino-que-sobreviveu e o garoto dos meus sonhos, ele me olhava corado e com um sorrisinho acanhado - não - falou o ruivo e a morena lhe deu um cutucão e ele olhou para o Potter que me olhava encantado - quer dizer, pode, claro que pode. O ruivo olhava para o garoto com um sorriso malicioso e a morena sorriu para mim e apontou o lugar ao lado do Potter. Agradeci com um sorriso e me sentei ao lado do garoto que ajeitou seus óculos e se sentou direito mais ainda tenso. - S-sou Harry, Harry P-Potter - falou o moreno de óculos. - prazer, podem me chamar de Margô - falei e eles acentiram. - sou Hermione Granger - falou a morena. - Rony Weasley - falou o ruivo. - você é nova na escola? - perguntou Harry. - sim - falei olhando dentro de seus olhos verdes. - veio de outra escola? - perguntou Rony e eu sorri. - eu estudava com um coven - falei simplesmente e Rony pareceu assustado. - a-ah - Exclamou os dois garotos e a garota me olhava encantada. - quem é ele? - perguntei apontando para o lobisomem. - professor R.J Lupin, ele dará aula de defesa contra as artes das trevas - falou Hermione e eu acenti. Eles começaram a conversar e eu apenas encarava e ficava segurando a respiração pois o cheiro de cachorro era extremamente horrível para o meu olfato, o tempo foi ficando mais escuro e mais frio e logo o trem foi parando - ótimo estou morto de fome e doido pelo banquete - falou Rony se levantando. - não é possível que tenhamos chegado, ainda é muito cedo - falou Hermione. As luzes piscavam e do nada desligaram fazendo eu senti meu peito arder e uma extrema tristeza.
Dementadores - pensei e preparei minha varinha.
- parece que alguém está embarcando - falou Rony e Harry se levantou e foi até a porta. - vou falar com o maquinista - falou o Potter e assim que ia sair pela porta esbarrou em alguém. - aí - quem é? - Harry? Sou eu Neville. - o que está fazendo aqui? - vim ver se estavam bem. - está com quem mais? - com a Luna. - oi Harry. - Oi Luna. - sentem-se, tenho certeza que vem mais gente pra cá - falei e Harry se sentou ao meu lado assim como o tal de Neville e Luna. - vou ver o que está acontecendo - falou Hermione e se levantou. - aí meu pé - falou Harry e eu ri baixinho. Hermione saia da cabine quando esbarrou com uma pessoa. - Aí/Aí - disseram as duas garotas. - Quem é?/Quem tá aí? - Mione?/Gina? - o que você tá fazendo aqui Gina? - perguntou Hermione e ouvi um suspiro de Harry. - v-vim p-procurar o Rony - falou a tal de Gina.
Procurar o Rony, sei - pensei sarcástica.
- se senta aí - falou Rony e ela quase se jogou em cima de mim. - não! Aqui não! Margô está aqui - falou Harry colocando sua mão na minha perna.
Me sinto quente - pensei sorrindo e acariciando a mão do Potter.
- quem diabos é Margô? - perguntou Gina e eu ri. - uma intrusa aqui - falei e Harry apertou minha mão. - fiquem onde estão! Silêncio! - falou o professor R.J Lupin e tomou a frente, ele caminhou até a porta e quando ia abrir uma mão cadavérica abriu primeiro, era um dementador.