dizem que se repetir muito uma mentira, ela se torna verdade.

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Nunca precisei de anúncios prévios.

Comecei a sentir a tua falta quando ainda estavas à minha frente. Eu ainda podia tocar-te, beijar-te, porém consciente de que já não podia ter-te.
Comecei a sentir a tua falta quando ainda eras meu. Nada passava de uma mera formalidade, porque não eras sequer mais tu ali. Eu sabia que eu estava a perder-te; sabia que podia correr até as minhas pernas fraquejarem, pois nunca te iria alcançar para te puxar de volta para mim. Eu estava nos teus braços, a sentir o teu calor e a respirar contra o teu pescoço, mas tu estavas tão longe.

Eu perdi-te antes de tu o dizeres, de tu o saberes. Eu sabia.
E quando me disseste, encenei o meu choque. A tristeza, entretanto, atacou-me na mesma, porque pelo menos quando não admitias que o brilho em tuas orbes havia desvanecido, eu podia fingir que te tinha.

quando o copo está meio vazio Onde histórias criam vida. Descubra agora