Como começar uma história sem revelar onde toda a confusão da minha mente começou? Desde já caro amigo, quero alertar que escrevi esse livro como uma fuga da realidade. Já que tudo que se passa em meu coração e meu subconsciente não posso o revelar a ninguém. Pois claro, nada que eu fosse falar aos outros iria adiantar. Sou fanática em livros, artigos, tudo que me chamem á atenção. Talvez eu use como um meio de fugir da minha realidade.
Como eu sou sem educação! Meu nome é Anna. Anna Valente Félix. Tenho 18 anos, moro em Santa Catarina, Barra velha há mais de uns 15 anos. Meus pais se mudaram por conta do trabalho. Gosto daqui. Tenho uma vida como qualquer a de outra pessoa. Trabalho em um escritório de uma transportadora especializada em produtos químicos, e em alguns dias da semana faço curso de administração.
Agora que você, amigo, já conheceu um pouco de mim. Deixa eu começar a contar o que me aflige há algum tempo...
Dia de curso, de novo !! Não aguento mais tudo funcionar no período da manhã. Não tem como fugir desse curso. Já estou no final, e, para que eu possa pegar meu certificado, não posso faltar. Mas esse curso é daqueles que só o seu corpo consegue levantar da cama, e sua alma continua dormindo. Meu alarme tocou as 5h40 AM. Não posso me atrasar, se não perco meu ônibus e o metrô da 7h30.
Quando finalmente consigo sair de casa. Pego ônibus lotado como de costume e o metrô nem se fale. Mas enfim, chego no curso me arrastando, e o que me alegra são ver meus amigos. Cumprimento todos ele e sento para mais uma jornada.
A instrutora separou a turma em dois grupos, para realizarmos uma tarefa sobre: como podemos evitar o impacto de resíduos no meio ambiente? Não gosto de admitir mas odeio fazer trabalho em grupo, me desanima de uma tal forma...
Me sento ao lado da Igor, aquele amigo que dou uns pegas de vez em quando no curso. Quem nunca? rs. Nós dois sentamos perto da Tayene. Uma amiga com quem converso raramente, porém, quando conversamos, são conversas maravilhosas.
Hoje eu e ela conversamos, e no meio de nossa conversa, ela me confessou que sabia ler mãos e prever o futuro. Eu não acredito e não desacredito ao mesmo tempo. Essa vida me surpreende de tal maneira que é impossível não acreditar nessas coisas. Sou curiosa, e por fim, deixo ela ler minha mão. Só que nesse ato tão inocente, tão ingênuo. Não sabia que ia mudar alguns traços em minha vida...
Por que fui deixar isso acontecer... Nós, seres humanos, não podemos saber de certas coisas, como o futuro por exemplo. Acredito que esse foi o meu erro...
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Permaneça em minha vida.
RomanceSe trata de uma história tão genuína, que é impossível para de ler. Anna, trás a sua vida cotidiana de um modo que nós, leitores, ficamos fascinados como uma garota de 18 anos pode passar por tantas coisas. Acredito que esse livro seja sua vida real...