Invasão

149 11 12
                                    

Muito  bem voltamos  para  a  União  Ibérica . Este  capítulo  será  um  pouco  mais  sério  ... Por  isso se  não  querem  sofrer não leiam ... qwq ... façam  o  que  quiserem ... Espero  que  gostem . 

As  ruas  de  Lisboa  estavam  cada  vez  mais  destruídas . Pintadas de  preto  e  branco  . Tristes porque  perderam  a  sua  felicidade . Gotas  e  mais  gotas por  toda  a parte  de  Portugal . Espanha  entrava  triunfante com  os  seus soldados  à  procura  de  Portugal  por  todos  os  cantos .  Alguns  cantos eram castanhos ,  outros  amarelos . Mas  Henrique  não  estava lá . Ele  deveria  estar  lá  pelo  seu  país . 

- Olhem  ele  está  ali - o  espanhol  apontou 

O  português assustou-se  e  preparou-se   para  lutar  com  o  seu  irmão . As  espadas  estavam cruzadas  à espera  do  ataque . Respirou  com  um  olhar  de  desafio . Os  dois  olhos  esmeraldas  lutavam entre  si . 

- Aquele  maldito  inglês  mudou  as  tuas  ideias !  Ele  está  sempre  a  usar-te mesmo  que  sejas mais  dependente  dele ! - gritou  chateado 

Portugal  manteve-se  silencioso sem  fazer  qualquer  movimento  observando  os  espanhóis . 

-  Fala ! Diz  algo ! 

- Todos  estão  errados ,  Todos ! Estou  farto ! 

Henrique deu  passos  largos  para  o  seu  primeiro movimento  de  xadrez . Os  seus   companheiros  eram   4  soldados . 

- Tens  a  certeza  disto ? -  perguntou  um  deles -  Eles  têm  mais  soldados  que  nós ... São  20 

-  Onde  está  o  teu  espírito português ?  Na  guerra  de   Aljubarrota  ou  em  casa a  dormir ?  

- VAMOS  LÁ  POR ESPANHA ! 

-  VAMOS  LÁ POR  PORTUGAL !

No final  os  portugueses  foram  derrotados  com  as  mortes  dos  companheiros . 

- NÃO  POSSO  CRER !  COMO  É  QUE  TE   ATREVES  A  FAZER  TAL  COISA  AO  TEU  IRMÃO ?!  COMO ?!  O  MEU  REI  JÁ  MORREU !  - gritou  com fúria  cansado  da  sua  derrota . 

- Já  sabes  que  ele morreu ,  finalmente  deste  conta  que  esperar  por  ele  seria  uma  completa  perda  de  tempo e  em  vez  disso  podias  estar  comigo ? no  meu  espaço ? Como  nós  dois  deveríamos estar ,  certo ?  e  a  tua  promessa  com  Iberia  nossa  mãe .   Já  acabaste  com  ela ? Estás  feliz  com  isso ?!  

-  Por  amor  de  Deus . Óbvio que  sim  .... óbvio  que  sim ?  Tu  já  és livre  e  tens  a  força suficiente para  te  protegeres ,  não és  assim  tão  fraco ! 

-  Nesse  caso ,  se  eu  sou  assim  tão  forte  eu  devo  ficar  com  o  teu  território  e  acabar  com  a  tua  representação . Morrerás ,  tens consciência da  tua  escolha ? 

- Sim !  Sempre  quis morrer ! Faz  isso ,  Anda  lá ! Anda !  Faz  isso  logo ! 

Começou  a  chover  e  os  cabelos  eram  lentamente  molhados e  Henrique  levantou-se para  olhar  o  seu  irmão  direito . Olhos  nos  olhos para  ver  qual  era  o mais   superior . 

- Então ,  usa  essa  espada ! Tens  ela  contigo é muito  fácil  passá-la para  o  outro lado  da minha  carne . Faz  isso  rápido !  Não  mereço  mais  estar   vivo .. devia  estar  morto ... Os  meus  companheiros  morreram .  Todos  eles !  A  culpa  é  sempre  minha ... 

Espanha  pegou  nos  braços  do  português para  lhe  chamar  atenção .  "Maldito  Pirata do  chá  sempre  a  meter-se onde  não é  chamado . Aproveitou-se  e  manipulou  o  meu  irmão  para  não  ficarmos  juntos  ,  maldito ... MALDITO ... eu  juro  que  na  próxima  vez  que  o  vir  irei  lhe  atacar  com  um  cesto  de  tomates "  

-  Mas  agora  o  teu  território  é  meu  ou  seja  o  nome  "Portugal" irá  desaparecer  com  as  tuas  cinzas . 

- Prefiro  morrer  do  que  estar  a  viver  no  mesmo  tecto contigo ! Se Inglaterra  estivesse cá isto  seria  melhor  ... 

Antonio ficou  com  uma  expressão  cada  vez  mais  escura . Ele  não podia acreditar  no  que  acabara  de    ouvir .  Não  podiam  estar  no  mesmo  Tecto ? Isso  teria  que  ser  uma  piada  ou  simplesmente  uma  mentira . Espanha  não  hesitou  mais  e  perfurou o  ombro  de  Portugal com  um  sorriso matreiro . Henrique  gritava  ao  ver  o  sangue  escurecido . Coberto  de água  e  sangue   . Tudo  passava   despercebido  lento  e  rápido  ,  os  seus  pensamentos  estavam submissos aos dos  espanhóis  .  Não  havia  escapatória . Não  podia  fugir  agora  ,  estava fraco .  Sem  energia . 

Os  olhos  vermelhos  , cada  vez  mais  vermelhos  a  verterem  lágrimas . Isso  assustou  Espanha . As  pestanas  a  abrirem  e  fecharem  ao  tentarem enxergar  melhor .  A  visão  cada  vez  mais embaciada impossibilitava  ver  as  coisas  ao  seu  redor .  Era  impossível . Antonio  pegou  em  Henrique  nos  seus  braços  e  começou  a  gritar . Portugal  sorria  tristemente . 

- Não  te  consigo ouvir ... Não ... Já  nem  vejo  nada ... Parece  que  isto  é  um  último  adeus ... Adeus Espanha ... Irmão ... 

- Não  brinques  comigo , Hey !  Ouve ! Estou  a  falar  para  ti !   Não  feches  esses olhos ! Não  te  atrevas  a  fazer  isso ! 

- ... Adeus irmão ... 

Os  olhos  fecharam-se e  a  sua  expressão  de  sofrimento  suavizou-se . 

"Não . Ele  não pode  estar  morto . "pensou   . 

- Não  morras ,  Idiota ! 

   Portugal  está  morto ?! Bem  ... Continua ... qwq 

Why don't you love me ? Onde histórias criam vida. Descubra agora