Preludio

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Ping, ping, ping, ping.... é o som das últimas gotas caindo do céu, depois de uma longa chuva que tinha durado 3 dias. 

O sol já aparecia entra as fresta das nuvem, os passarinhos começaram a piar, o som dos carros passando em cima das possas de água: "há merda" disse um homem alto usando um sobretudo cinza e uma causa preta segurando um guarda-chuva para não se molhar, mas infelizmente estava perto de uma poça d' água, e um carro passou em cima e molhou todo seu sobretudo. Ele estava muito irritado, qualquer um odiaria estar com as meias encharcadas de água.

A menina da casa próxima que viu a má sorte do homem ria sem parar baixinho para ninguém ouvi: "coitadinho" disse num tom de deboche. A menina tinha 9 anos com a pele bege, tinha um curto cabelo negros que usava um arquinho com orelha de coelhos da mesma cor do cabelo, e usava um lindo vestido preto com uma meia causa listrados com um sapato preto, os olhos esverdeados de uma cor clara, quase transparente. Dependendo do momento, a luz do sol que  refletia seus olhos, torna-se carmesim.

Toc, toc, toc! era o som de alguém batendo na porta.

-Posso entrar? -Disse a voz.

-Sim – disse a menina

Era há faxineira, com um rodo, e colocou pano no pé do rodo, e começou limpar o quarto da menina.

- Alice, o que está fazendo na janela, vai pegar um resfriado.- a faxineira disse.

A menina virou para faxineira e disse:

-Ora! estou esperando, o meu príncipe.-

A faxineira com um olhar de desaprovação disse:

-Minha flor, você anda lendo muitos contos de fada- falou um tão alegre e falsa. 

Apesar de pensar de que um príncipe vai te de buscar, não era idiota sabia que a faxineira falou só para agradar. Alice fitou por um breve momento, e virou a cabeça para a janela sem ter respondido faxineira: "menina malcriada, não sabe que a vida é dura. Tem dinheiro, é claro que não precisa trabalhar, fica sonhando esperando um príncipe que nem existe." Pensou a faxineira, um tanto quanto irritado com a insolência da Alice. A faxineira então respirou fundo e disse:

-Estou limpando o corredor, qualquer coisa me avisa ok florzinha -falando alegremente num tom amigável. 

Alice não respondeu nada continuou olhando a janela, sabia que não podia demostrar simpatia para a faxineira. Dava para ver que não era de confiança, aparência nada agradável, tinha o nariz grande e pontudo, tinha entorno de 50 anos para mais, um queixo grande e desproporcional mas a pior coisa nela era uma língua gigante, ela aproveitava entrando na casas de suas clientes, e saia fofocando para todo mundo o que acontecia. Um dia Alice perguntou para sua mãe, porque contratava ela sabendo que era fofoqueira, sua mãe dizia que apesar de ser fofoqueira, fazia um bom trabalho, limpando a casa e também nunca roubou a casa de Alice ou de outra cliente.

Quando Alice completou 5 anos ela ganhou um livro de vários contos, ela amou! Apesar de ter 5 anos já sabia ler. Ela não demostrava sua inteligência paras as pessoas. " deixa as pessoas pensarem que são superiores intelectualmente, do que uma criança de 5 anos, deixa viver no seu mundo de ignorância." Alice pensou. As pessoas pensam que Alice é uma menina arrogante, superior a elas, mas, essas pessoas que tanto criticam, não querem buscar conhecimento, não querem saber. Por isso não querem ser menos inteligentes do que uma criança, e falam que ela é arrogante. Por isso ela não demostra sua inteligência para as pessoas pensarem que ela é só mais uma criança idiota.

Alice estava fazendo sua tarefa de escola, até que, ouviu um som de uma voz findo da janela, Alice foi em direção a janela para ver de quem é o dono daquela voz:

Vá Perguntar a Alice ( Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora