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  Em primeiro lugar, eu quero agradecer uma das melhores escritoras desse aplicativo ( se não a melhor) chrispires26. Obrigada por sempre me inspirar, e sempre me apoiar a continuar. Lembro que antes de qualquer um, você foi a primeira a receber essa história e seu apoio foi o que me fez continuar até hoje. Muito obrigada, esse capítulo eu dedico a você, que conhece muito além da Mrs.Dalloway.♥️

- Mrs.Dalloway♥️

   Boa leitura!

- U-um... três... qua-quatro? - A pequena se embolava ao contar, olhava a lousa em sua frente e todos aqueles números a deixavam confusa. A pequena Maria encolheu os ombros ouvindo a professora contar novamente impaciente.

- Vamos Maria! Repita comigo... Um... - Apontou na lousa.

- U-um... - Falou com os olhos marejados - Três...

- Não! Não! Não! - Bateu a mão na lousa e respirou fundo - Depois do um vem o dois. Eu desisto, você nunca vai conseguir! - A mulher de cabelos loiros na altura dos ombros juntou suas coisas e saiu deixando a pequena Maria sentada chorando.

Alguns minutos depois

Maria olhou para a porta e viu Celeste a olhando. Ao ver Maria chorar ela logo se aproximou da filha e tocou o rosto dela com amor se abaixando ao lado dela.

- Meu amor, o que foi? Não chora! - A olhou nos olhos - Ninguém merece suas lágrimas.

- Eu sou burra vovó! - Chorou fazendo bico e a abraçou forte - Eu não queria ser burra.

- Você? Burra? Nunca! - A abraçou forte e suspirou apertando sua filha, sua pequena em seus braços - Você é a menina mais inteligente que eu já conheci, sabia?

- É verdade vovó? - A olhou nos olhos e fez bico e fungou - Você não acha eu burra?

- Não, eu não acho. - Sorriu a olhando com amor e acariciou o rostinho dela - Eu também sou toda atrapalhada com esses números, é muita coisa e você me acha burra por isso?

- Você não é burra vovó, nunca! - Arregalou os olhos com medo da avó pensar isso dela - Eu nunca pensei isso.

- Meu amor, você é linda, você é perfeita e é inteligente! - A olhou nos olhos e a encheu de beijos - Eu te amo muito.

- Eu também te amo muito! - Maria a abraçou forte e a cheirou - Obrigada.

Celeste a cheirou a abraçando forte com os olhos marejados e suspirou.

Maria sentou na cama, estava suada e os olhos brilhavam com as lágrimas que se aglomeram e ela fechou os olhos deixando as lágrimas escorrerem por sua face e tocou o ventre e acariciou mordendo o lábio inferior tentando evitar que escapasse algum ruído de sua boca que pudesse acordar Estêvão que dormia ao seu lado. Ela se levantou e saiu do quarto tentando ser completamente silenciosa. Ela desceu as escadas e foi para a biblioteca e respirou fundo fechando os olhos e ao abrir olhou ao redor e ascendeu a luz e se aproximou das grandes e largas prateleiras e procurou por algum livro para ler.

- O que é isso? - Olhou um pequeno livro no canto da prateleira e pegou um banquinho e subiu nele e pegou e desceu e olhou a capa - É um diário! - Tentou abrir e respirou fundo olhando o pequeno cadeado - Que droga!

- Maria? - Branca a olhou da porta - Minha menina, o que você faz acordada a uma hora dessas meu amor?

- Branca, me ajuda a abrir isso aqui? - Mostrou a ela o diário - Por favor.

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