O Confessionário

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- Onde está a menina Eva? - Perguntou a Madre superior já exausta de tanto vasculhar o orfanato atrás da menina levada.

Embora Eva tenha sido criada na casa de Deus e cercada de freiras e padres, ouvindo histórias sobre Cristo e rezado o terço todos os santos dias, ainda assim não podia deixar sua verdadeira natureza de lado. Dotada de uma beleza extraordinária, capaz de fazer qualquer um pecar, Eva sabia de seu poder e o usava quando bem lhe entendia, jamais deixando suas vontades como uma mera humana de lado.

- Você sabe que é proibido entrar aqui!

Hyungsik sentia suas pernas tremerem mais do que geleias, não conseguia imaginar o que aconteceria com ambos caso fossem pegos em um dos locais mais sagrados da Igreja, o confessionário.

O orfanato ficava localizado logo ao lado da Igreja Católica da cidade de Seul, assim as crianças poderiam participar de missas ou quaisquer outras celebrações feita pela Igreja. Eva conhecia muito bem os horários de todos por ali, há dias vinha estudando as rotinas alheias afim de encontrar um dia em que poderia ficar no lugar a sós.

- Sim, eu sei. - Ela se aproximava lentamente do rapaz, o deixando sem saída.

- Eva isso é muito perigoso, alguém pode pegar a gente! - Hyungsik não sabia qual argumento usaria mais, sabia o quão teimosa sua amiga era e por mais errado que tudo aquilo fosse, ainda assim não tinha forças de a deter.

Eva começou a adentrar suas mãos pela camiseta social de Hyungsik, tocando com cuidado a pele quente de sua barriga, seus dedos atrevidos tocando o cós da calça ameaçando a abrir o cinto. Aproximou as bocas fazendo menção a beijar, mas apenas sussurrou.

- Irá continuar negando suas verdadeiras vontades?. - Seus lábios raspando de leve aos do garoto, Hyungsik nada disse, apenas tentava engolir sua saliva com muita dificuldade, numa tentativa falha de obter algum auto controle mas sem sucesso. Oras, a quem queria negar aquilo? Desejava sua amiga Eva desde que começou a vê-la como a bela mulher que era. Seria louco se dissesse que nunca quis provar daqueles lábios tão convidativos e sedutores. - Eu vou aceitar seu silêncio como um não.

Eva desbotou a calça com cuidado, descendo sua mão até chegar ao membro já desperto o envolvendo em sua palma e o massageando com delicadeza e precisão, fazendo com que Hyungsik deixasse sua primeira lamúria escapar, solta através de um gemido lento e sofrego. Ele sabia que aquilo era totalmente errado, indo contra os mandamentos Deus e tudo que haviam aprendido até então. Sabia que se chegasse até o ouvido da madre superior... Ah sofreria tanto com os castigos e certamente o mudariam de orfanato logo em seguida, mas daquele momento não queria sair. Se deleitar do pecado era incrível, ainda mais escondidos onde o perigo aumentava a adrenalina e deixava tudo ainda mais gostoso.

Depois de seu gemido, Eva sabia então que ele estava completamente entregue em suas mãos. O empurrou para dentro do confessionário e os trancou, tirou as vestes do menino com a ansiedade de quem desembrulha um presente.

- E-eu não sei o que fazer, nunca fiz isso. - Hyungsik disse um pouco envergonhado.

- Eu também não. - Eva sorriu. - Você será o meu primeiro.

Embriagado na luxúria dos olhos de Eva, os pensamentos de Hyungsik evaporaram e nada mais além importava do que aquele momento.

- Você é linda. - Disse após analisar minuciosamente cada pequeno detalhe de sua face. - Tão perfeita.

Assim como a cobra que persuadiu Eva no paraíso de Deus, ela sorriu e o puxou para um beijo suave e lento aproveitando para tirar sua saia e levantar sua camiseta até que seus peitos, sem proteção nenhuma, ficassem a mostra. Sim, ela estava preparada, planejou tudo durante dias, sabia que nada falhava em suas mãos.

Sentado no banco de madeira do confessionário totalmente exposto para Eva, Hyungsik apreciava as curvas perfeitas e esculpidas pelo próprio demônio afim de que se perdessem nelas. As mãos dele foram automaticamente para a cintura de Eva, puxando para que ela sentasse em seu colo, mas ela não deixou, como boa noviça se ajoelhou, assim como sempre fora ensinada, mas dessa vez não seria para rezar ao Senhor, iria pecar.

Com a glande rosada, duro e veias visivelmente sobre saltadas, já visivelmente afetado por tudo era a visão da qual Eva iria guardar em sua memória, ela simplesmente amava tudo isso, amava o efeito que causava nos homens.

A tortura que Eva estava dando ao menino, o deixava com raiva e consequentemente excitado demais e louco para foder a garota. Sem nenhuma paciência levantou e virou ela para a parede e empinou sua linda bunda, mesmo sem experiência a adrenalina e a excitação o guiavam ao caminho certo, deixando sua verdadeira natureza humana agir. Procurou pela entrada de Eva e enfiou tudo sem delicadeza alguma, mas era o que a garota queria, sexo selvagem e primata, sem ordens ou sequências, apenas natural e fora do controle.

Nenhum barulho alto era proferido, não podiam, o lugar e a vigilância não os permitiam liberar os sentimentos através de sons. O que deixava as coisas ainda mais excitantes para o casal.

Os peitos de Eva pulavam com o ritmo brusco do rapaz, seus olhos reviravam enquanto seus lábios tentavam conter os gemidos que estavam presos em sua garganta.

Hyungsik cego pela luxúria puxou os cabelos dela até que encostasse em seu peitoral. Uma de suas mãos segurou o quadril para meter forte em Eva, enquanto a outra tampava sua boca. A cada movimento dentro de Eva, Hyungsik delirava com o misto de sensações que estava experimentando pela primeira vez, sempre se condenou a cada pensamento impuro que sentia todas as vezes em que estava ao lado de sua amiga, o que fazia com que corresse para seu quarto e rezasse pelo tamanho do pecado que estava cometendo.

Naquele momento nada mais importava para si, estava mais do que orgulhoso e feliz por saber que dentre tantos outros garotos no orfanato, Eva o havia escolhido para ser o seu primeiro. Faria o possível para que ela não se arrependesse da escolha.

Eva cansou-se de ficar de costas e não poder observar as várias feições novas que seu amigo Hyungsik estava fazendo, se levantou e voltou a sentar em seu colo, dessa vez ficando cara a cara com ele. Arrependeu-se no momento seguinte, pois ao ver sua face tão sôfrega e luxuriosa quis gozar no mesmo instante. Ele não perdeu tempo em puxar a garota para outro beijo, com tão pouco experimentado já se via viciado, voltando as estocadas que em pouco tempo já estava se derramando em seu interior. Quase sentiu-se ir ao céu após ver as caras e bocas que Eva fazia enquanto também gozava.

Esperaram um certo tempo até que seus corpos houvessem voltado ao normal, se vestiram e trocaram mais alguns beijos antes de enfim saírem do confessionário.

- Os dois podem me explicar o que estavam fazendo trancados ai dentro?. - Depararam-se com a Madre superior de braços cruzados parada diante da porta.

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⏰ Última atualização: Nov 04, 2019 ⏰

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