Ícaro saiu de minha mente deixando no lugar um vazio...
Depois de previamente contemplado, o fim
E em fim eu me findo
No silêncio da inexistência causado pela sua recém partida, eu me vejo só
Ícaro morto já não mais me fascina
O sol renascido das nuvens já não me atrai
O sopro da inexistência paira sob minha mente
E eu me vejo morto
Meu corpo é morte, já que não dá vida
Meu ser é morte, já que em mim a forja apagou
O Ferreiro partiu e deixou o fogo esfriar
O Carniceiro do deuses veio, a visitar-me em minha imensidão
O patrono dos poetas, senhor do sol da manhã, o guia da carruagem solar
Paira oh ser
Vem a cantar
Mata-me de novo
Fico a implorar
Senhor das rimas te amaldiçou
A tua déspota forma de ser
Esquecimento
E o eterno perecer....
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Suíte do fim do mundo
FantasyUma série de suítes, de textos, a criação de uma cosmologia particularmente minha...