Eu tive a sorte de nascer em uma família rica e muito bem conceituada, meu pai e avô tem várias empresas no ramo de petróleo e exportação de jóias falando nele, eu amava meu pai, ele era meu herói, digo era porque ele morreu em um acidente de carro quando eu tinha cinco anos, não sei muito sobre isso mas sei que foi quando ele é minha mãe retornavam de uma festa, minha avó teve um infarto fulminante ao saber da morte do único filho, duas perdas irreparáveis pra mim, as duas pessoas que mais eu era apegado e amava, depois que minha mãe saiu do hospital nós fomos morar com meu avô, me ter por perto foi pra ele um tipo de consolo mas pra mim aquela casa era um eterno tormento, mesmo assim eu acabei ficando com o antigo quarto de meu pai, os anos foram passando e eu ia aprendendo a lidar com a dor e saudade que sentia deles, um ano depois minha mãe conheceu um cara e começou a sair com ele, o que me deixava com muita raiva, ele agia como se fosse meu pai e como se fosse da família, mas as coisas complicaram de vez quando ela apareceu grávida e disse que iria se casar com ele, me senti traído e em segundo plano, sempre fazia mau criação com ela e não suportava ficar junto dela, meu avô ficou sendo minha única família, as coisas ficavam cada vez piores na medida em que eu crescia e morando com ela apenas agravava, com o nascimento de meu irmão eu não me sentia assim tão sozinho
E mesmo sendo filho do cara que eu odeio, nos dávamos muito bem, , minha mãe fazia de tudo pra que a família fosse unida, porém na noite de Natal tudo mudou, eu estava brincando com Mateus na sala quando meu padrasto apareceu com o relógio que era de meu pai
Ricardo: quem te deu isso?
Renato: ninguém, achei em umas das caixas no porão
Ricardo: me dá, isso é de meu pai
Renato: ele não vai mais poder usar
Ricardo: e nem você
Senti tanto ódio que a minha reação foi apenas uma, corri e empurrei ele em direção a lareira que estava acesa, ele caiu perto do fogo, então peguei o braço dele onde estava o relógio e joguei dentro da lareira, ele deu um grito e me empurrou e na queda bati com a no braço do sofá e levei um corte na testa que começou a sangrar, meu irmão começou a chorar e minha mãe desceu correndo as escadas pra ver o que estava acontecendo
Melissa: que gritaria é essa? meu Deus!
Renato: seu filho tentou me matar
Melissa: precisamos ir pro hospital
minhã mãe pegou Felipe no colo e segurou minha mão indo pra garagem, Renato veio logo em seguida e entrou no carro
Melissa: ta doendo filho?
Renato: espero que esteja mais do que minha mão
Melissa: não fale assim com ele é apenas uma criança, como se machucou querido?
Ricardo: ele me empurrou e eu caí
Melissa: olha o que você fez? machucou meu filho
Renato: olhe o que ele fez Melissa, esse garoto é possesso
Melissa: meu filho não é endemoniado
Apesar de estar doendo, não chorei e apenas abri minha boca pra falar como me machuquei, isso porque sei que causaria uma briga entre eles, e a discussão foi feia mesmo, se eu pudesse pularia e cantaria de alegria, mas essa não seria o final da história mas o início de como aquela noite ficaria marcada na minha memória, me chamo Ricardo e esse é o começo da minha história, aquele que pra mim foi o começo de tudo
CONTINUA......
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UM PLANO PRA NÓS DOIS
RomanceNem sempre o óbvio é o nosso destino, nem sempre a história vivida é realmente a nossa, nem sempre a nossa visão de felicidade é realmente a felicidade, nem sempre ter olhos nos faz enxergar