Nem sempre o óbvio é o nosso destino, nem sempre a história vivida é realmente a nossa, nem sempre a nossa visão de felicidade é realmente a felicidade, nem sempre ter olhos nos faz enxergar
Pela manhã fomos as filiais que ainda faltava e a tarde começamos as sessões de fotos para a indústria de roupas que assinamos o contrato, meu humor tinha mudado e eu não estava muito com paciência para o grude de Zoe, mesmo ela sendo educada e carinhosa comigo, comecei a tratar ela com frieza e muitas vezes era ápero também com as palavras, eu estava sendo grosso de propósito mais ela me pedia desculpa, eu estava começando a ficar de saco cheio e entediado novamente
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Zoe: o que você tem?
Ricardo: estou cansado, preciso relaxar um pouco, tive uma ideia
Zoe: qual ideia?
Ricardo: quando nos derem uma pausa vamos fugir
Zoe: mais....e a sessão de fotos?
Ricardo: vamos voltar mais tarde
Zoe: e onde vamos?
Ricardo: (sorri) a um lugar, você vai gostar
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Quando tivemos uma pausa para descanso, peguei na sua mão e saímos de fininho, levei ela a uma estação de trem para dar uma volta, reservei uma cabine e falei a ela que a vista de fora era muito bonita, saí um instante com um pretexto de ir pegar uma água, ela foi até a porta que dava para o lado da varanda e quando ela saiu eu entrei de fininho e bati a porta trancando por dentro, me escondi e fiquei olhando sua cara de desespero e medo no momento que o trem fazia a curva, eu ri pra me acabar e quase passei mau, torci para que ela se desequilibrasse e caísse nos trilhos, seus gritos por socorro eram desesperador, mais para mim eram animador
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