Cap 10~~Hospital Milenium - Mercedes

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Algumas minutos...

O silêncio predominou, mas do nada o Joye para o carro e eu não entendi nada.

- Joye eu estou com pressa. - Falo tacando o lenço nele.

- Você não me disse para onde eu tenho que ir.

- Ah não... Ah não...

- A culpa não foi minha.

- Preciso ir ao hospital Mercedes, anda logo.

- Hospital Mercedes?

- É isso mesmo.

- Não tem nenhum Hospital Mercedes nessa redondeza.

- Tem sim, não me diga que é mentira.

- O único hospital que tem aqui é o Milenium, ele foi desativado a muito tempo, agora está funcionando normalmente. Talvez seja esse nome que deram antes, mas agora se chama Milenium.

- Hum... Você pode me informar se existe alguma coisa de incomum ou algum depoimento antigo que possa fazer esse hospital ser único?

- Dizem que em baixo dele tinha um deposito de pessoas, eles trocavam os exames, assim essas pessoas ficavam lá por um longo tempo. Muitos morreram, mas ainda não sabem o que de fato eles faziam lá, só que ninguém ousa ir lá em baixo. Dizem que o ar é tóxico e pode acarretar a deficiência mental.

- Cruzes! Deve ser esse mesmo.

- Isso me causa medo.

- Até eu sinto.

Continuamos a caminho do Hospital, enquanto eu pensava : "Será que foi nesse lugar que o Petter foi torturado? Ai meu coração, então isso pode ainda estar acontecendo, tenho que descobrir isso logo.".

(Quebra de tempo)

Paramos no estacionamento, ficamos em um lugar reservado, assim as câmeras não registravam a gente.

- Joye eu quero que você fique aqui.

- Tudo bem. Tome cuidado.

- Antes tenho que fazer uma coisa, não vai ser doloroso, não posso deixar que alguém te veja.

- Vou confiar em você - Diz meio trêmulo.

- Que bom.

Pego uma pena e dou para ele, depois olho no seus olhos e recito algumas palavras, assim concluiria meu pequeno serviço proteger sua identidade.

- Como vento que passa, sem ser visto por muitos, peço a te coração que o deixe invisível.

- Profundo, mas como vou voltar ao normal?

- Quando eu estalar os dedos ou dizer, tchau baby.

- Gostei.

Sai do carro e joguei um poder em mim, como o Joye não pode ser reconhecido eu também não posso, então tenho algumas cartas na manga.

- Minha missão está começando, mas preciso de um encanto, que me faça parecer um tremendo estranho. Como Dylan eu quero ser, suas falas seram as minhas, então complete o meu pedido, até eu disser desisto.

Tirei meu espelho da minha bolsa e me vi, estava idêntica ao Dylan, finalmente vou descobrir o que esse livro tem de tão importante.

- Vamos lá... - Falo entrando no hospital.

Olho para frente e vejo uma garota que acena para mim. Vou ao seu encontro e paro, depois ela me entrega uma maleta, que era um pouco pesada.

- Que bom te ver meu fofinho.

Penso de imediato ECA!.

- Mas alguma coisa? - Falo para ela.

- Sim, seu lenço preto meu bem.

Entrego o lenço para ela, que o cheira e me olha, algo bem nojento. Cruzes!

- Comtinua com aquele cheiro doce.

- Eu tomo banho todo dia.

- Seu bobo. A senha é 893276, não se esqueça.

- Não vou me esquecer.

Saio dali e ouço.

- Me liga!

Saio do hospital e entro no carro. Quando olho para o lado o Joye me olha. Ele ficou confuso e reagiu de uma forma agressiva, mas eu sabia que era ciúme.

-O que faz aqui?

- Você é lindo.

- Epa - Ele ficou com uma cara de espanto.

- Desisto.

Volto ao normal e o Joye se acalma.

- Nunca mais faça isso.

- Não gostou do elogio?

- Para de graça Christine.

Saimos de lá e retirei o encanto de Joye, que ficou super chateado. Parece que ele gostou de ser totalmente invisível.

Christine Madson - Não Toque-meOnde histórias criam vida. Descubra agora