Cap 14~~Dez Porcento Arn!

8 6 2
                                    

Aquele dia foi um dos piores, toda hora me vêm está imagem, do Joye...Meu Josh, caído no chão, por minha culpa. Quase não durmo direito, só quero que ele volte, eu já tentei...mas foi em vão. Meu pai está fazendo de tudo, mas ele diz que está conseguindo, só que não é verdade.

- Posso entrar? - Diz Dylan na porta do quarto.

- Pode, mas não começa com aqueles elogios, estou farta disso. Tente respeitar minha decisão, eu não vou te amar, não desse geito e você tem que entender.

- Só quero te dizer uma coisa.

- Entra então...

Ele entrou e sentou do meu lado, mas não encostou em mim.

- Vamos embora, prevejo que algo de ruim acontecerá, temos que ir Christine.

- E deixar o Josh assim? Você acha que eu vou desistir dele? - Falo chorando e apontando o dedo para o rosto dele.

- Você só tem uma chance.

- Mas eu não quero essa chance, vai sozinho se quiser, não estou ligando.

- Você seria melhor comigo, mas se prefere assim adeus.

Ele se levantou e saiu, eu fui atrás dele, queria descobrir para onde ele iria.

- Para de graça, você acha isso certo, deixar sua família seu imbecil.

- Imbecil? Você acha que é o quê? - Gritou - Não me faz ter raiva de você!

Entrou no quarto dele e pegou as malas, depois passou por mim, em seguida desceu as escadas.

- Você não ama ninguém.

- Dinah vamos embora, não vou deixar você aqui sozinha.

Ela subiu as escadas e me abraçou chorando, parecia que ela tinha sentido algo que ainda não aconteceu.

- Tabom, adeus.

- Volta aqui! - Diz meu pai furioso.

- Guarde suas broncas para você, eu estou indo papai... - Riu debochadamente.

Ele saiu e não mais voltou.

- Eu não conheço meu irmão... - Diz chorando.

- Está tudo bem Dinah, somos um pouco irmãs, não é?

- Somos.

Ela me abraçou bem forte e depois abraçou o pai dela, e do nada ouvimos um barulho.

- Vamos, tenho que mostrar uma coisa para você.

Segui meu pai até o porão, lá tinha uma espécie de laboratório, onde ele olhava a cada dia minhas células. Que mudam a cada segundo, após ter colocado o livro em mim, em sete chaves.

- Olha no microscópio - Olhei - Percebeu algo de diferente?

- Sim, as células estão se multiplicando, mas como isso pode acontecer?

- É aí que eu quero chegar. - Falou empolgado, ele exercia essa profissão como ninguém.

- Pai conta logo, não sou boa nessas coisas.

- É pai, estamos curiosas - Diz Dinah enfiando um cotonete no nariz de Joye.

- Para com isso menina! - Falo com um pouco de ciúme.

- Ela te ama Joye!

- Para! Vai se ele ouve, ai que vergonha.

- Parem de papo furado e me escutem.

- Okay - Falamos juntas.

- Ele possui dez porcento de Arn no corpo, parece que deve ter espirrado nele, na hora que a instante caiu em você.

- Então ele pode sobreviver?

- Pode, com uma condição. Transfira um pouco do meu sangue para ele.  Assim ele poderá te tocar e voltará a vida.

- Como assim?

- Aplicaram isso em mim Christine, ele não tem outra ecolha, a não ser essa.

- Eu faço tudo por ele.

Fiz a transferência de sangue. Bom, vou contar como que eu fiz isso.

Pedi para meu pai ficar próximo do Joye, depoi colocar a não na altura do peito dele, assim a transferência passaria direto para o coração. E em seguida... Falei as seguintes palavras :

- Nay ai o pi cosi na mare...

(Nem eu sei a tradução kkk, mas finge que significa transferir sangue).

A transferência foi feita e ele mexeu os dedos, agora esperamos ele descansar para que seja totalmente concluido, assim ele ficará bem novamente.

Christine Madson - Não Toque-meOnde histórias criam vida. Descubra agora